Grêmio Libertador

Derrota em casa: Grêmio 0x1 Carrillebol

O CARRILLEBOL apresentado mais uma vez pelo líder do campeonato deu certo. Não se sabe até quando vai, mas essa coisa de jogar igual o XV de Campo Bom está batendo recordes. E não faltaram chances de derrota pra eles. Sobrou nervosismo, sobrou falta de confiança e sobrou desperdícios da parte do Grêmio. A primeira derrota em casa do ano custa muito pra quem quer o título. Ainda mais agora, que há quatro pontos de desvantagem na segunda posição. Mas não dá pra fazer terra arrasada. Tem muito campeonato.

O Grêmio entrou em campo com o que tinha de melhor. Todo mundo esperava um jogaço. Porém, não foi. O CARRILLEBOL de muita marcação e uma linha de 4 na defesa que não se desfaria nem se Garrincha entrasse no gramado. Com um jogador no meio enchendo o saco da saída de bola do Grêmio e dois caras colados nos nossos laterais ficou muito difícil de conseguir jogar. As únicas chances do primeiro tempo vindas do Grêmio foram de fora da área, com Pedro Rocha e Barrios. Ainda tivemos uma chance de Pedro Rocha num escanteio batido pelo Luan. Da parte deles, o cara que entrou no lugar do titular fez a diferença. Roubou uma bola e só não fez o gol porque o Grohe evitou. Um primeiro tempo que os “analistas táticos” se gozam todos – foi chato, sem brilho e sem espaço.

É uma merda, mas faz parte. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Na volta do segundo tempo os dois times voltaram exatamente da mesma maneira. O CARRILLEBOL especulando e o Grêmio tentando jogar. Tivemos mais chances e as mais vivas foram com Luan. Primeiro em uma grande jogada de Pedro Rocha, que cruzou pro 7 chutar nas mãos do Cássio. Depois no pênalti, o segundo desperdiçado quando já perdíamos de 1×0. Aqueles lances que NÃO DÁ PRA DESPERDIÇAR. Era pra dar uma bomba, jogar goleiro pra dentro.

E ele também teve azar para o gol deles. Já que não haviam jogadas criadas pelo time paulista, só na sorte pra sair. Primeiro na origem da jogada. Luan tenta recuperar a bola e acaba adiantando pro volante adversário. Esse ganhou na velocidade do Geromel, que não esperava aquela mudança de velocidade da bola. Aí chegou no fundo e cruzou pra trás. Dois jogadores do Grêmio, Kannemann e Cortez estavam no lance, marcando o Jô. Porém ele se atrapalha todo, e a bola sobra pro único jogador realmente bom de bola do adversário. Jadson teve sorte de chutar rasante e a bola não subir nem um milímetro, pegando o Grohe na passada pelo meio das pernas. Se olharem no replay verão que teve mais sorte ainda porque o Geromel tropeça no Cortez e nenhum dos dois consegue chegar na bola.

A entrada do Fernandinho, quando entrou no lugar de Arthur, melhorou o time. Com quatro deles contra três nossos tivemos espaço na intermediária, e várias vezes tabelamos até dentro da área. Mas não conseguimos condição de finalização. A entrada do Gastón no lugar do Pedro Rocha era pra dar mais qualidade nesse passe, mas não deu. Aí o Everton no lugar Edílson foi pra fazer abafa. Foram desses dois últimos as melhores chances depois do gol. Everton bateu da intermediária e quase acertou o ângulo. Gastón acertou o chute em outra boa jogada trabalhada na ponta, mas foi em cima do Cássio. Ainda tivemos um segundo pênalti à favor, no Everton, que não foi dado porque, né, já foi dado um, daí não dá pra dar dois, é a regra 15 do futebol.

Foi a única chance deles no segundo tempo. O CARRILLEBOL conseguiu o que queria. Como qualquer “estudioso” da bola, se preparou para neutralizar o nosso melhor. E só. Fazer gol era completamente secundário. Contaram com a sorte que faltou pra nós. Acho que é o último desafio que o time do Renato precisa encarar: perder uma “decisão”. Quarta vamos ver como o time se comporta.

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