Já diz uma máxima do futebol que “E se…” não ganha jogo. Mas às vezes é bom recorrer ao tal do “E se…”. Vejam este caso. E se o Grêmio tivesse empatado com o Corinthians(convenhamos que foi um golzinho bem cagado aquele do Guerrero). Provavelmente teria conquistado a vaga para a Libertadores, visto que a história das outras duas partidas seguintes seria outra.
Só que não empatou. Mas e se tivesse. Bem, se tivesse empatado aquela partida, conquistado a vaga para a Libertadores, ainda assim teria liberado Dudu e Alan Ruiz. Teria mandado o Pará para o Flamengo, talvez tivesse ficado com o Zé Roberto(será que teria??). Muitas coisas que aconteceram agora estariam muito parecidas com a situação atual, mas teria uma grande diferença. O Grêmio teria uma base de time bem montada para a Libertadores, faltando apenas uma ou outra peça para compor o grupo. Esta seria a impressão geral acerca do plantel atual.
Mas o Grêmio não empatou com o Corinthians, o Grêmio perdeu, e perdeu a vaga e perdendo a vaga por um ou dois detalhes o Grêmio passou a não ter time. Não sobrou nada. Se eu fosse me guiar apenas pelo que leio, eu imaginaria o Grêmio de hoje com um campo cheio de mato, com vacas magras pastando, o vestiário com a porta quebrada e rangendo e um arremedo de time formado por um anão, um raquítico, dois gordos e meia dúzia de alcoólatras desmaiados num banco com tinta toda descascada à beira do gramado.
Não estou dizendo com isto que temos o melhor plantel do Brasil, nem que não precisamos de contratações. Acontece que o assunto vem sendo tratado como se não tivéssemos ninguém no plantel. E me desculpe a turma do “não queremos…queremos títulos”, eu acho que temos uma boa base de time, nosso problema este ano foi a criação de jogadas, foi a falta de criatividade no meio campo. Além disso, temos que contratar dois laterais e era isto. Douglas e dois laterais. Põe a jogar e vê no que dá. Se resolver resolveu, se não resolver volta pro mercado.
