Grêmio Libertador

E teve Copinha ontem!

E vencemos. Depois de um jogo bipolar, o Grêmio conseguiu passar para as oitavas de final do torneio que homenageia a capital do estado de São Paulo. Iniciou com um primeiro tempo razoável, onde dominamos o Paraná pelo meio de campo, atuando com pressão e roubando muitas bolas ainda no campo de defesa do adversário. A escalação foi diferente do jogo que eu já havia visto – Careca, Lima e Tai no banco. O Tontini de titular fez uma coisa boa: o cruzamento para mais um gol de cabeça do Luís Felipe, artilheiro do Grêmio no torneio com 3 gols em 4 jogos (dois de cabeça). Nas duas retribuições do nosso camisa 9 houve falhas na finalização e não fizemos os gols por pura incompetência.

Luís Felipe, o Washington cover, fazendo o gol. Foto: divulgação (via Grêmio Oficial)

No segundo tempo o treinador do Paraná mudou a maneira do time jogar: colocou um segundo “centroavante” (porque nanico) e passou a jogar a bola mais rápido do pé dos zagueiros para os pivôs. A defesa do Grêmio se perdeu toda e o nosso não conseguiu resolver. Tomamos uma pressão crescente, os nossos volantes passaram a ser meias e não conseguíamos levar perigo aos adversários. Aí, o Gritti começou a brilhar. Fez duas boas defesas: um chute à queima roupa e uma cabeçada que pareceu um míssil. Mas tanto bate que fura: um cruzamento tosco onde o nosso zagueiro pareceu não acreditar na bola, ela sobra pro meia Sideshow Bob deles (que já devia ter sido expulso se o juiz fosse bom) chutar no gol, sem marcação, e igualar o jogo.

Foi a pá de cal. O time acabou. Ainda tomamos um segundo gol, muito mal anulado pelo juiz, que também expulsou ridiculamente direto o nosso zagueiro que acertou a BOLA com força desproporcional, derrubando o adversário (ou seja, amarelo por jogada imprudente). Entraram o Nicolas e o Lima, além de um lateral pra jogar improvisado de zagueiro. As arrancadas pela esquerda do Junior, o lateral, sumiram. O Raul, que já não subia no primeiro tempo, seguiu sumido (embora tenha feito um belo lance que culminou em um arremata do Careca, o único decente do segundo tempo). O meio campo ficou completamente perdido: o Nicolas ficou pela direita, o Lima de centroavante, revezando com o Arthur, e a zaga dando bicão. Foram vinte minutos medonhos até o apito final do juiz.

Pênaltis. Vou dizer pra vocês que a gurizada foi aprovada com méritos nesse quesito. A quantidade de bolas batidas no lado interno da lateral da rede foi uma coisa de louco. A bola batida pelo Tilica foi algo de cinema: com dois passos de distância da bola, meteu uma paulada na trave. Os goleiros, ora esperando, ora tentando adivinhar. Cada batedor que parecia estar nervoso tava botando a bola em locais impossíveis de alcançar. A maioria das bolas defensáveis vieram forte demais para serem completamente desviadas. Então, o final da história foi bem óbvio: os piores batedores iam definir.

Lucão, goleiro deles, partiu pra bola e… Gritti! Gritti partiu pra bola e… Grêmio nas oitavas. Que venha o Goiânia.

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