Grêmio Libertador

Em busca do gol

Das opções ofensivas: Jean Deretti, Rodriguinho, Alán Ruiz, Maxi Rodríguez, Dudu, Luan, Giuliano, Fernandinho, Barcos, Lucas Coelho e Everton. Contou? São 11 jogadores. Podemos somar também o agora volante Zé Roberto, Ramiro e Riveros, que chegam bem no setor ofensivo. O número final é 14.

Este total proporciona a Enderson Moreira uma quantidade enorme de alternativas táticas e técnicas como há anos qualquer treinador do Grêmio não tinha. Se a parada da Copa do Mundo ofereceu tempo para se trabalhar dentro de campo, a direção Tricolor também usou o hiato para contratar reforços de qualidade. Na teoria, estamos mais fortes.

Que o nosso treinador faça o time jogar (Foto: Lucas Uebel, Flickr oficial do Grêmio)

Esse potencial ofensivo precisa se confirmar. Enderson tem obrigação de fazer o setor de ataque funcionar. O Grêmio passa a ter capacidade de jogar de forma qualificada. Não existe mais espaço para desculpas. Tivemos tempo e agora temos bons nomes. O trabalho tem que aparecer.

Quando me refiro a trabalho, quero destacar o sistema tático. O baile alemão da última terça-feira deixou claro que um time que apresenta inúmeras variações dentro de um mesmo jogo fica mais perto da vitória. Além disso, a intensa movimentação e aproximação dos jogadores, faz com que o time não fique espaçado, ocupe bem os setores do campo, jogue perto e em velocidade. Futebol moderno e objetivo que procura sempre o gol.

Enderson tem uma grande oportunidade de fazer o Grêmio acompanhar esta evolução recente que vive o futebol. Se ele carrega essa marca de uma safra nova de treinadores que estudam o esporte, está na hora de a teoria se tornar prática.

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