Grêmio Libertador

Em primeiro tempo perfeito, Grêmio 3×2 Santos

O Grêmio fez um primeiro tempo perfeito. Primeiro pressionou a saída de bola do Santos, acabando com a estratégia do adversário de tentar fazer o Grêmio descompactar segurando a bola nos zagueiros. Com dois minutos, Everton pegou uma ótima bola pela esquerda e chutou cruzado; o goleiro deu rebote e Giuliano, de primeira, pôs o Grêmio na frente. Logo em seguida, ainda com pressão, aos quatro minutos, escanteio pro Grêmio; a bola passa por todo o mundo e cai pro Douglas, que cruza na cabeça de Thyere que, sozinho, perde de fazer o segundo.

Aí o Grêmio deu a bola para o Santos e resolveu esperar mais na frente. Depois de uma boa chance aos 10, eles não fizeram quase nada. Tinham posse de bola, tentavam girar, mas eram impiedosamente marcados pelo Grêmio. Isso durou até os 30, quando voltamos a marcar na frente e ficar com a bola. Junto com isso, o Santos começou a se desesperar. Lucas Lima tomou um chapéu do Edilson e ficou revoltado. Ambos levaram amarelo. Quatro faltas do mesmo jogador depois, estávamos já montando acampamento no ataque. Aí grande jogada trabalhada pelo Grêmio foi pro Everton, que limpou três e chutou. Mais um rebote e Douglas não perdoou: Grêmio 2×0 Grêmio.

Douglas FUZILANDO o goleiro. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Thyere e Jaílson fizeram uma partida espetacular. O zagueiro dando bicão quando precisa, saindo no passe quando podia, realmente parece um ótimo banco para o Geromel – assim como o Wallace ao Fred (disputam posição, no caso). Já o volante fez chover. Na esquerda ou na direita, chegando na frente e fazendo a bola rodar, aproveitou o espaço minúsculo e deu volume ofensivo ao time. Tivemos as melhores chances.

Voltamos para o segundo tempo no mesmo ritmo. Com as melhores chances até os 1o minutos, mas com uma novidade em relação ao primeiro: aquela porcaria de Copete. O Dorival jogou o time pra cima com um jogador que é muito bom. Dobraram em cima do Edilson e ficaram com a bola e as chances. O Grêmio especulando no contra-ataque e aquele desgraçado do Santos atrapalhando toda a nossa defesa. Aí caiu o Thiere, lesionado. E tomamos mais um gol de bola aérea: o zagueiro encostou justamente pro Copete completar.

Aí o Luan se lesionou e saiu. O Roger colocou o Bobô e eu só queria que o jogo terminasse. O Santos seguia com as melhores chances, o nosso contra-ataque não produzia o suficiente e a pressão tava grande. Aí, com 35 minutos, gol de empate: bola roubada, passe pro lateral que bateu forte e fez um golaço. Era a coroação do segundo tempo perfeito, agora do adversário. Eu já estava lamentando quando o Grêmio resolveu ir com tudo pra cima.

A raça e a vontade de vencer deram resultado: roubada de bola do Walace, escorada do Bobô pro Giuliano fazer uma jogada espetacular e largar pro Marcelo Hermes ser perfeito e fazer o seu segundo gol pelo Grêmio com toda a calma e frieza de um centroavante: vitória maiúscula, um 3×2 e deixamos mais dois pelo caminho. Mesmo com qualquer outro resultado, o Grêmio voltou para a terceira posição no Brasileiro.

Agora é tudo Grenal.

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