Grêmio Libertador

Faltam só duas vitórias

Esse é o lado bom dessa rodada. Com a derrota do Vasco, o nosso perseguidor passa a ser o SCI, que consegue ter três empates a mais do que a gente. Assim, vencendo dois jogos, já fazemos os 66 pontos que eles podem chegar e com uma vitória a mais que eles, mesmo que ganhem todas. Então, a coisa agora se concentrar em Ponte Preta e Figueirense, por exemplo, que já vai estar rebaixado quando enfrentarmos em Santa Catarina, para começar 2013 na Libertadores.

De bom, só isso, também. Empatamos o jogo na Bahia, a segunda maior torcida do RS, porém um candidato sério ao rebaixamento, que não ganha de ninguém há cinco jogos. Mas deu trabalho. O primeiro tempo com o 4-3-3 do Jorginho acabou com o nosso pseudo-lateral direito que tomou um banho de bola – quando não era o lateral deles subindo, era o ponteiro. Sempre jogamos com três zagueiros, praticamente – um lateral sobe e o outro cobre a zaga. Com um jogador centralizado eles seguraram um volante e os dois atacantes abertos deixaram os laterais no mano-a-mano. O que simplesmente escancarou a nossa zaga, numa partida onde o Naldo jogou melhor que o “barcelonístico” 34, que não viu a cor da bola e ainda furou várias vezes (inclusive no gol deles, por mais que a lambança que originou a jogada tivesse sido do Naldo). Mas o pique deles não durou o jogo inteiro e o nosso meio campo burocrático ainda conseguiu terminar o primeiro tempo empatado em um gol, na única vez que o Elano apareceu no jogo.

No intervalo uma correção inteligente do Lixemburgo: tirou o Marquinhos e colocou o meio em losango, para que o Marco Antônio ajudasse na direita e o Fernando ficasse na esquerda. Isso ajudou bastante a não tomarmos mais pressão. Porém, o controle do jogo veio quando o Elano saiu (se é que com uma bola dá para dizer que ele entrou) e o marcador individual dele, o 64, olhou para o campo e pensou: e agora, o que eu faço? Sem saber, o meio deles se perdeu e o nosso começou a se achar. E aí foi a vez do Leandro mostrar o por que é reserva.

Foi um jogo onde o treinador funcionou e o time não. Individualmente, o time foi muito abaixo do que se esperava. Marquinhos, Elano, Werley, Fernando, Moreno e Pará foram muito mal. Aí não há como vencer. E isso é completamente natural. Não foi natural puxar o freio do time em jogos onde vínhamos melhores. Agora, paciência. Foi um jogo do “não”, que não vinha faz tempo. Segue o baile para terça que é, pra mim, o que realmente importa.

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