Finalmente a bola acabou entrando. E foram quatro vezes. O retorno do Miller ao Grêmio depois da sua suspensão pela seleção mostrou a diferença monstra que é jogar com o melhor jogador do time de 2017. Pedro Rocha e Luan são completamente diferentes na companhia do equatoriano. Toda a movimentação que não se via desde o jogo contra o Brasil se repetiu com essa escalação. E as chances de gol também voltaram com o nosso camisa 23.
Logo aos 10 segundos Pedro Rocha roubou uma bola no ataque e quase marcamos, se não fosse o passe errado. Depois dos 10 minutos, porém, as coisas começaram a dar certo. Primeiro em uma ótima bola roubada pelo Ramiro na nossa intermediária enfiada milimetricamente para Pedro Rocha que acertou um belíssimo passe para o Miller guardar o seu quinto gol na competição. Cinco minutos depois foi a vez do Michel rouba uma bola excepcional e tocar para o Luan. O nosso 7 devolveu a bola pro volante fazer o seu primeiro gol pelo Grêmio.
Miller abriu o placar. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr).
Ainda houve tempo para o Pedro Rocha voltar a ser PERDO: uma enfiada perfeita do Miller deixou ele sozinho com o goleiro. Porém, ele perdeu a passada e deixou o zagueiro chegar, tropeçando e caindo bisonhamente. Mas o terceiro ainda saiu no primeiro tempo. Em cobrança de falta ensaiada, Edílson, louco para mostrar serviço, meteu um petardo pra defesa do goleiro. No rebote Léo Moura fez o seu TERCEIRO gol pelo Grêmio (perdoa aí o descrente que aqui escreve, Léo Moura).
O segundo tempo foi com o freio de mão puxado, mas ainda tivemos pelo menos mais duas boas chances com Luan. E mais um gol. Em outra cobrança forte de falta do Edílson, outro rebote e pênalti no Kannemann. Luan bateu e fechou a fatura. Foi o retorno para as boas atuações, com muitas chances de gol, porém, convertendo, dessa vez. Essa tem que ser a tônica para o restante do ano.
