Grêmio Libertador

Garfados no Rio

“Ah, não pode falar do juiz”. “Ah, o Grêmio ganha, empata ou é roubado”. Vocês pode falar o que quiserem, mas o Grêmio foi sim, desesperadamente, garfado pela arbitragem no Rio de Janeiro. O Fluminense não tinha absolutamente nada pra conseguir o resultado. Se não fosse aquele pulha com cara de palhacito dos gols da Globo, o Grêmio merecia ter saído de lá com três pontos FÁCEIS.

Nos primeiros 30 minutos, onde teve 11×11, o juiz QUE NÃO ENXERGA FALTAS, já era a maior estrela. Sim, uma jogada em velocidade nas costas do Wallace só não repetiu o gol que levamos do Palmeiras porque o atacante deles é ruim. Nós, mesmo desfalcados, porém, mandamos no jogo até os 25 minutos com a maior tranquilidade, mas assustando o Cavalieri só uma vez, com Bobô, que forçou o camisa 12 adversário a uma boa defesa no canto.

Entre 0s 25-30 o Fluminense cresceu colocando o time para atacar praticamente com quatro, com o Scarpa e o Maranhão espetados nas costas dos laterais e apoio com velocidade dos dois lados. Porém, só num lance sem querer (um erro de bola aérea do Wallace) deu a chance boa deles, que o Cícero chutou no Grassi. Tivemos um pênalti RIDICULAMENTE sonegado do Henrique, que usou a mão para cortar a bola dentro da área. Se nem as faltas o juiz enxergava (marcou as 10 que quis no primeiro tempo), não ia ser o pênalti que ele ia ver.

Hermes está atrás do Walace. Foto de Nelson Perez/ Fluminense FC (via Facebook do Grêmio Oficial)

Aí, num contra-ataque rápido puxado pelo Edilson, falta CLARÍSSIMA (pra chegar na bola o Wellington Silva primeiro acerta o pé de apoio do nosso 33) que o juiz IGNOROU SOLENEMENTE pela vigésima vez só no primeiro tempo. Mas o ouvido dele estava bom. Com o Ramiro em frente a ele e aquele sinal característico, o 17 estava mandando o juiz pro mesmo lugar que qualquer um de nós já estava há uns 30 minutos, praticamente. Aí EXPULSÃO DIRETA. Aliás, teve carrinho com os dois pés no tornozelo do Douglas, teve puxão pra matar contra-ataque, teve entrada rasgando por cima da bola na entrada da área, mas o juiz só deu cartões para reclamações sobre a sua arbitragem ridícula.

E era ridícula para os dois lados – embora o erro maior fosse, justamente, contra a gente, o pênalti. Então eu vou reclamar sim. E mandei ele outra vez naquele lugar onde o Ramiro mandou o juiz quando em uma grande jogada do nosso time, que começou na direita e acabou com o Hermes, que morreu dentro das redes colocando o Grêmio na frente ainda no primeiro tempo.

Na volta do intervalo o Fluminense foi pro abafa. Colocou um atacante pra fazer a função do Maranhão e continuar dando trabalho dobrando em cima dos laterais. Ou Douglas ou Bobô precisavam fechar a linha de 4 do meio – o que era praticamente impossível. Porque não voltamos com alteração? PORQUE ESTÁVAMOS MELHORES. Era mais fácil a gente fazer outro gol do que levar um. E realmente, até os 20 minutos do segundo tempo, o Fluminense, embora em cima, não chegava com perigo.

Aí as alterações começaram. Por completa falta de pé-de-obra entraram dois jogadores do time de transição. Um volante, para tentar marcar melhor as chegadas ofensivas. Porém, saindo o Bobô, ficou o Douglas lá, pra puxar contra-ataque, com o Everton já pedindo água. Aí a saída do 11 para a entrada de um de sangue novo. Porém, nem deu tempo: logo em seguida, o Fluminense conseguiu achar um gol em uma bola chutada do meio de campo nas costas do Edílson, que errou o tempo da bola e deixou o atacante livre pra chutar pro gol.

O que não queríamos, aconteceu. Ninguém acreditava em algum tipo de vitória com as opções que temos. Foi pra evitar perde que o Roger sacou o Douglas e meteu mais um zagueiro. Deu certo, não tomamos o segundo e seguramos ao menos um empate em um jogo que se desenhava pra gente até o juiz incompetente, que ERROU O TEMPO TODO, não aguentar as consequências dos seus atos errados e mandar um jogador do Grêmio pra rua direto por uma ofensa (provavelmente pessoal, vamos saber na súmula). E ele seguiu errando, não dando escanteios claros, invertendo ou sonegando faltas até o jogo terminar. E só dando amarelo por reclamação para todos os jogadores (menos o Edilson, que levou por fazer uma falta no meio do campo).

Está liberado aí os comentários pra TURMINHA DA CORNETA vir dizer mais uma vez que o time se acadelou, que era um jogo de mata-mata e aí perdeu, o blá-blá-blá murrinha de sempre. Para o próximo confronto teremos que colocar um guri ou um improvisado na volância (gostaria de ver o Giuliano ali). Ainda bem que temos o retorno do Luan.

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