Grêmio Libertador

Grêmio joga melhor e empata com os líderes

O Grêmio voltou para o esquema antes dos jogos contra o Atlético-PR pela Copa do Brasil. Na época, vinha de dois péssimos resultados (dois empates) contra o América-MG e o Santa Cruz, um fora e outro em casa. E, mesmo sendo o único clube que realmente quis jogar futebol, o Grêmio empata com o líder em casa. Um resultado insuficiente. É o primeiro clube que a gente empata e perde. E não aplaca a pressão que o Roger ainda sente.

Jogamos muito mais que o Palmeiras, mas menos que contra o Corinthians, ou contra o Atlético-MG. Kannemann mostrou o motivo de ser o titular incontestável da nossa zaga no momento. Colocou o Gabriel Jesus no bolso. O atacante palmeirense não conseguiu um chute a gol. A única vez que teve vantagem sobre o argentino tomou aquela botinada providencial. Miller trouxe toda a mobilidade que o nosso ataque não vinha tendo e a entrada do Pedro Rocha trouxe mais tranquilidade para o Marcelo Oliveira. Como queríamos demonstrar, aliás.

Porém, sem os três volantes e sem um substituto pro Giuliano, faltou cérebro pro nosso meio campo. Veja bem, só nós criamos no primeiro tempo. Mas foi bastante caótico o nosso processo. Não foi aquele tradicional, com posse de bola, com controle de jogo. Marcação dura, sim. Mas faltava posse. Por isso aquela aparente melhora do Palmeiras depois dos 35 do primeiro tempo: começaram a demorar dois anos e meio pra bater faltas. Aí, nova falta, mais vinte minutos. E conseguiu tirar a pressão. Nossas melhores chances foram com o equatoriano, que meteu uma paulada do meio do campo, em um gol pedrido (Pedro Rocha sendo Pedro Rocha).

Miller volta, o bom futebol também. Foto Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Voltamos com a mesma formação para o segundo tempo. O jogo seguiu parecido, mas o Grêmio mudou maneira de pressionar, ficando mais no campo do Palmeiras. Isso escancarou o esquema deles, de deixar apenas um atacante contra a nossa defesa. Porém, com 4-5-1 ficava muito difícil de conseguir boas chances. As melhores foram com Luan, em uma pifada magistral do Douglas, e duas com o Edílson – uma paulada de fora da área na trave e outra que o goleiro pegou. Por sinal, Jaílson, o goleiro deles, foi o cara da partida.

Eles mudaram o esquema, colocaram outro atacante e um meia. Mas tiveram duas grandes chances apenas jogadas esporádicas. No primeiro, um lateral cobrado dentro da área que quase resultou em gol do Dudu (acertou o travessão). O segundo um lance igualzinho o do gol do Robinho, porém vindo da direita: cruzamento pra velocidade na área, porém com belíssima defesa do Marcelo Grohe.

Ainda tivemos duas boas chances de conclusão perdidas pelo Guilherme, que entrou no lugar do Pedro Rocha. Batista entrou na do Miller e Ramiro na do Walace. Mais um jogo que a gente empata mesmo jogando melhor. Ainda precisamos de um substituto para o Giuliano para seguir nesse esquema. E, sem o Douglas, torço para que o Roger escale o Miller por trás dos atacantes e Batista para noventa minutos. A assistência que ele deu pra bola morder o Guilherme no finalzinho do jogo foi ótima.

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