Grêmio Libertador

Grêmio vence mais uma: 3×0 em casa.

Com a vitória o Grêmio joga a primeira das quartas de final em casa, com o 4º lugar garantido. Uma vitória contra o Passo Fundo no Vermelhão da Serra deve colocar o Grêmio antecipadamente em primeiro no geral. Mais um jogo tranquilo e com três gols, colocando o time com a média de 2 gols por jogo. E esse é o único problema do time do Roger: podia ser mais. Pelo volume que andamos criando, várias goleadas já podiam ter saído. Inclusive hoje.

Everton ficou fora e Pedro Rocha começou a partida tentando muito. O esquema com o Douglas revezando com o Lincoln e o próprio 25 na linha atrás do centroavante só começou a realmente dar resultado quando o Bobô, em seu melhor jogo pelo Grêmio, cavou o seu espaço pela ponta esquerda. As melhores jogadas do primeiro tempo foram exatamente por aquele lado. Começando pelo gol: jogada iniciada pelo 13 que passou para o Douglas, que voltou com ele, que tabelou com o Maicon que fez um ótimo passe pro centroavante limpar o zagueiro com muita habilidade e tocar pro fundo da rede.

Bobô, melhor jogador do jogo, achou o caminho do gol. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Foram poucas as chances na primeira etapa, é verdade. Mas o Grêmio controlava bem o jogo, mesmo com marcação muito forte. Nessa tarefa Walace foi crucial. O volante é muito rápido para trocar a bola e, quando sem opção e marcação não tem o menor pudor de arrancar pelo meio da defesa e fazer o passe em profundidade. Pena que o ataque não teve a mesma intensidade. Porém, logo antes do primeiro minuto do segundo tempo o jogo ficou bem mais tranquilo. Tentativa de jogada do Pedro Rocha com o Douglas acabou encontrando o pé do zagueiro. Ao invés dele tirar, acabou fazendo um passe digno de 10 para o nosso ponta driblar bem o goleiro e chutar com precisão, enganando o zagueiro: 2×0.

Aí o jogo abriu e empilhamos chances desperdiçadas. Bobô, Pedro Rocha e Lincoln tiveram as mais claras e pararam todos da mesma maneira: nos pés do Lauro. Seguíamos tendo as melhores chances pelo espaço aberto pelo 13, faltando claramente alguém ocupar o seu lugar no meio para aproveitar para meter pra dentro. Na primeira alteração, ao invés de tirar o Lincoln ou o Douglas, tirou justamente o Bobô pra colocar o Henrique Almeida. Que começou com as sua tradicional vontade (sobra, até), brigando muito e conseguindo um belo chute logo que entrou.

O Grêmio oscilou e parou de criar até o Henrique começar a ocupar os mesmos espaços que o Bobô. Aí o time voltou a crescer e teve boas chances de conclusão, porém com o Douglas e o Maicon (duas vezes) foram mal aproveitadas. Roger tirou o Maicon para colocar o Edinho (péssimo presságio para a Libertadores) e o time ficou bem espaçado, com quase cinco jogadores na defesa (o 12 cobrindo). Aí, no final, Roger fez o que eu queria: tirou um meia (o Douglas) e colocou dois centroavantes no time. E foi o Batista que estava no lugar onde um centroavante deveria estar quando Henrique Almeida puxou um rápido ataque na ponta esquerda e cruzou em diagonal pra área. Com um toque e um bom arremate de esquerda, o 24 fechava o placar e encerrava o jogo: 3×0.

Próximo jogo é quarta e, URGENTEMENTE, precisamos tirar o Marcelo Oliveira e o Maicon do time para testar opções para o jogo contra a LDU. O Ruralito já está muitíssimo bem encaminhado (pra quem gosta de – você sabe o quê – o prato tá bem cheio) e teríamos duas partidas para ver o que pode dar errado. Não gosto nem um pouco da ideia de Edinho no meio em Quito.

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