A foto não tinha crédito e foi tirada daqui: http://grem.io/9d5
Como eu já disse, o Brasileiro não me importa mais (aliás, não devia importar pra ninguém, uma vez que a possibilidade de título é ridícula). Então, não vou falar sobre a desventura que foi o jogo de ontem.
No lugar disso, quero relatar outra coisa.
Meu posto de trabalho fica a 7,8Km da Arena do Grêmio e, segundo o Google maps, não demoraria mais de 17 minutos para percorrer o trajeto. Levando-se em conta o meu horário de saída do trabalho (19h) o cálculo é simples.
Saio às 19h, pego meu carro, faço o trajeto em 17 min. Soma-se a isso a logística na arena (rampa, acesso ao portão, escadaria) e estou bem sentado no meu lugar às 19h25 no máximo, certo?
Errado.
Uma cidade como Porto Alegre deveria ser objeto de estudo do Google maps. Não existe um meio de fazer esse percurso, em pleno horário de pico, em 17 minutos.
Principalmente em um dia onde há outro grande evento na capital gaúcha (ontem teve show do Black Sabbath na Fiergs, pra quem não sabe).
Enfim, cheguei ao estádio e, depois de uma puxada na caminhada, encontrei um lugar pra me sentar quando o primeiro tempo já se encaminhava para o final. (Cabe ressaltar que é o segundo jogo consecutivo que isso acontece).
E, depois de toda a trabalheira, ainda cheguei e dei de cara com um gol do time visitante. Aí é pra foder.
O que estão fazendo com o futebol brasileiro é ridículo. Horários impraticáveis em dias normais da vida do cidadão tornam-se ainda piores quando existe algum outro evento na cidade além do já tradicional corre-corre da volta pra casa.
Muitos culpam a Globo. Outros, a CBF conivente.
No lugar de procurar culpados, as torcidas deveriam é procurar uma solução. Um meio de isso parar. Um boicote a todos os jogos que sejam realizados nesses horários esdrúxulos. Tanto no estádio, quanto no pay-per-view.
Pra algumas pessoas, a coisa tem que doer no bolso pra entender a bobagem que estão fazendo.
Isso precisa parar. Um título de sócio ou um ingresso são caros demais pra valer só meio jogo.
PRA CIMA DELES, GRÊMIO!
