Ouvi atentamente a entrevista coletiva de apresentação do Roger Machado. As perguntas abordaram muito a ligação dele com o Grêmio e também o que ele pode tirar do atual plantel. De todas as respostas, uma que cotinha a palavra intensidade me agradou.
Roger, que fez um excelente trabalhado como auxiliar técnico do clube – ganhando até Grenal -, salientou que no futebol atual a intensidade da equipe é decisiva para a obtenção das vitórias. E é exatamente isso que vimos não só aqui no Brasil, mas no futebol mundial.
O Grêmio de Felipão tinha uma estrutura que partia do 4-2-3-1 quando atacava e que se defendia, principalmente fora de casa, num 4-1-4-1. Creio que Roger começará com algo parecido e tentará, como primeira medida, dar ao time a intensidade que fala.
Num futebol tão parelho e nivelado por baixo como o nosso, um time com o mínimo de organização tática, comprometimento e intensidade, pode sim fazer boas campanhas. Além do mais, caso a direção traga reforços pontuais e de qualidade (os quais precisamos) podemos brigar na Copa do Brasil se Roger conseguir fazer do Grêmio um time intenso como deseja.