Ouvi atentamente a entrevista coletiva de apresentação do Roger Machado. As perguntas abordaram muito a ligação dele com o Grêmio e também o que ele pode tirar do atual plantel. De todas as respostas, uma que cotinha a palavra intensidade me agradou.
Roger, que fez um excelente trabalhado como auxiliar técnico do clube – ganhando até Grenal -, salientou que no futebol atual a intensidade da equipe é decisiva para a obtenção das vitórias. E é exatamente isso que vimos não só aqui no Brasil, mas no futebol mundial.
Foto: Flickr Grêmio Oficial
O Grêmio de Felipão tinha uma estrutura que partia do 4-2-3-1 quando atacava e que se defendia, principalmente fora de casa, num 4-1-4-1. Creio que Roger começará com algo parecido e tentará, como primeira medida, dar ao time a intensidade que fala.
Num futebol tão parelho e nivelado por baixo como o nosso, um time com o mínimo de organização tática, comprometimento e intensidade, pode sim fazer boas campanhas. Além do mais, caso a direção traga reforços pontuais e de qualidade (os quais precisamos) podemos brigar na Copa do Brasil se Roger conseguir fazer do Grêmio um time intenso como deseja.
6 + comentários
Cara, quando vou ver alguém escrever algo com pé no chão em relação a títulos em 2015?
Parem de escrever que se vier mais 2-3 reforços dá pra brigar pela Copa do Brasil ou Sula.
Vocês não tão vendo a situação do time este ano???
Trazer 2-3 reforços é pra não cair, pra ter um ano com alguma tranquilidade, sem títulos mas sem sustos. Caiam na real, pelo jeito o pensamento mágico não tá só na direção do clube.
isso ai mano. terminar 2015 mantendo um bom grupo e arrumando as contas já vai ser um baita avanço! os títulos vão voltar, mas precisa de um trabalho mais médio prazo antes.
Não precisa de uma seleção pra ganhar a copa do Brasil, mas também não acho que estamos nesta condição. Outra coisa, o Palmeiras ganhou a copa do Brasil e foi rebaixado no mesmo ano. Logo…
Mano, se pensarmos sempre assim, vamos continuar nessa fase que estamos enfrentando há alguns anos. A culpa não é da torcida, mas sim de gestores que pensam em seu ego antes de pensar no clube.
Mas com certeza não é de um pensamento como o seu que precisamos para sair de onde estamos hoje.
EU GOSTE DE FI O JOGO DO GREMIO E O MEU SONHO EU VER OS JOGADORES ENTRENDO DO CAMPO COM AS CRIANÇAS EU QUERIA EMTRA DO CAMPO COM OS JOGADORES
Pois é, neste momento já perdi total credibilidade do meu tricolor fazer qualquer pequena façanha que seja. Não sei o que mais dizer para meu piá de 9 anos quando me pergunta quando vamos ganhar qualquer merda. Sabe quando isso vai acontecer? Quando todo esse caquedo, essa ciranda caquétita desaparecer da face da terra. Precisamos disso, algo sanguínio como o Roger, algo novo, sangue novo na diretoria e na casamata senão os piás (tricolores?) de hoje podem torcer pra um Barcelona ou para algo pior, para a nossa tristeza eterna como pais.