Grêmio Libertador

Mas que barbaridade!

A geração dos velhos babões não larga o osso.

Estamos em época de banho-maria. Enquanto tá todo mundo salgando a bunda na praia, não resta nada mais pra imprensa esportiva do que especular reforços ou cobrir a Pré-Temporada Grêmio Gatorade.

Enquanto os nossos Whapps ululam nomes de reforços improváveis pro tricolor, como Gignac e Barcos, a gente fica sem qualquer fonte fidedigna de informação.

O que nos força a olhar tudo o que é tipo de programa esportivo. E um deles, que fazia tempos eu já tinha desistido de ouvir, acabou se comprovando o pior deles.

No desespero por alguma notícia boa, escutei o Sala de Redação desta semana.

Não tinha escutado ainda com os novos convidados. Não sei se a ideia era renovar o programa, só sei que não adiantou.

Continua sendo uma mesa de gente desatualizada e preconceituosa, que usam (e ganharam mais 30min na grade da Gaúcha) seu espaço na rádio pra fazer sempre a mesma coisa: contar piadinhas de gays, insinuar que este ou aquele integrante do programa é gay, ou contar alguma piadinha colocando a mulher “no lugar dela”.

Quanto tempo mais eles precisarão pra entender que o que eles falam repercutem, e muita vezes cacifam, o comportamento errado das pessoas?

Qual o problema de uma pessoa ser “gay”? Por que parece que eles acham que lugar de mulher não é comentando futebol?

Eu não tenho resposta pra estas perguntas.

Pelo contrário.

Tem muito gay assumido que joga muita bola, seja no futebol profissional daqui ou da Europa. E tem muita, mas muita mulher que entende mais de futebol que a turma do babeiro (A Julinha, aqui do blog, é apenas um entre tantos exemplos).

Resumindo: liguei no Sala de Redação “novo”, ouvi um programa inteiro e me arrependi.  Ou melhor, me decepcionei.

Achei que eles evoluiriam. Achei que o Grupo RBS já tinha se ligado que tá virando dinossauro.

Errei feio.

E você? Tem algum programa sério sobre futebol que ache que vale a pena indicar?

 

 

 

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