No final de semana que celebramos a Revolução Farroupilha, recebemos os catarinenses da Chapecoense para comer uma carne gorda e tomar um mate amargo em nossos pagos. Devido demandas da Globo, empresa que detém os direitos de transmissão dos jogos, encaixaram este embate para o final de domingo, às 18:30. O mate já tava morno, da costela não sobrou uma NESGA pra sujar os dentes e a carne fria já tava picotada, indo prontamente pro carreteiro. Dentro de campo, fizemos nosso papel. Resultado magro de 1×0, mas que engorda quando é unido à sequência de vitórias e aos dois empates seguidos que obtivemos. Finalizamos a rodada na quinta colocação e ainda mordendo os garrão dos que estão no G-4.
Depois de uma semana na qual deixamos de vencer o Santos em casa, o Tricolor voltou a ganhar no STJDzão ’14. Novamente jogamos no 4-3(volantes)-3. Novamente ganhamos por uma bola. Novamente encurralamos o adversário. Novamente a falta de qualidade (ou tranquilidade) do nosso ataque fez com que perdêssemos excelentes oportunidadades para aumentar o marcador. Mesmo com o Giuliano jogando, o Grêmio carece de um camisa 10 de verdade. Ao meu ver, Giuliano, mesmo recuperado, não seria esse cara.
Luan, apesar de ser notável que tem futebol no corpo e suas convocações para a seleção sub-alguma-coisa sustentam isso, parece ter perdido aquela segurança que vinha demonstrando no início do ano. Está com medo de fazer as jogadas que sabe fazer. Dos passes que ele pode pifar. Dos chutes que ele tem capacidade de arrematar. A Libertadores’14 parecia ter seu destino certo com a alegria que Luan mostrava ao jogar pelo Grêmio. Parece que depois daquela lesão na mão, o cara não foi mais o mesmo.
Dudu desencantou. Teve a oportunidade de cravar na Chapecoense e não desperdiçou. Numa jogada no início da partida que Luan não soube aproveitar, nosso atacante guardou. Quarta-feira enfrentaremos o Fluminense, às 22h, no Maracanã. Como escrevi num post antes do jogo do Flamengo, lá só tenho alegrias.
Espero que, novamente, o Felipe continue com sua estrela de estragar a festa com salão cheio. Levaremos aos fluminenses o gosto ruim da carne fria, daqueles que deixa o gosto da gordura impregnado no céu da boca.
NÃO TE MIXA, GRÊMIO!
Dale!
