Grêmio Libertador

Morte? Eu sou Imortal!

A derrota no clássico foi um banho de água fria. A desconfiança que nos acompanha nesses anos sem títulos deu sua cara. A grande expectativa era se o grupo iria sentir dentro do campo o que a torcida sentiu fora dele.

Penso que o jogador – assim como qualquer outro profissional – até pode ficar abalado no dia posterior à suas falhas e certamente reflete sobre como não errar novamente, mas logo em seguida já olha para frente. E foi o que vimos.

Assim como fizemos no Uruguai e na Argentina, começamos o jogo com boa posse de bola e no campo adversário, entretanto, não concluímos. Passados 10 minutos, o time colombiano começou a gostar do jogo e foi o dono das ações.

Insistindo em cruzamentos e finalizações de fora da área, os colombianos levaram algum perigo à meta Tricolor. No nosso lado, alguns defeitos que vimos no clássico se repetiram. Entre eles, destaco a saída de jogo. Tudo bem que a marcação do time adversário era boa, mas no primeiro tempo tivemos muita dificuldade em sair tocando a bola. Quando fizemos isso, tivemos uma ótima chance com Dudu e um bom chute de Riveros. O primeiro tempo acabou e o sentimento da torcida era que podíamos ganhar o jogo. E pelo jeito o do time também.

Foto: Raul Arboleda – ClicRBS

 

Veio a segunda etapa e começamos novamente no campo adversário, a diferença foi que conseguimos marcar o gol. Além disso, o time foi mais aguerrido e soube se postar, já que a pressão colombiana seria inevitável. E ela proporcionou, mais uma vez, uma ótima de atuação de Grohe. De forma letal, aproveitando uma falha da zaga – méritos ao Luan que brigou – Barcos, enfim, marcou seu primeiro gol na Libertadores. E o jogo acabou.

Mesmo estando no grupo da morte, temos uma das melhores campanhas da Copa. Agora é vencer o Nacional dia 10, se classificar entre os melhores e entrar no mata-mata com tudo.

Queremos a Copa. E podemos conquistá-la.

 

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