Grêmio Libertador

Mundial é a cereja do bolo e eu nem gosto tanto assim de cereja.

Não sei do sentimento de vocês, mas ainda não consegui me pilhar com a disputa do mundial o tanto que me pilhei com a da Libertadores. Talvez seja pela dificuldade teórica de vencer o todo poderoso Real Madrid, talvez por andar de saco cheio dessa tal de FIFA ou quem sabe seja porque acho que o Grêmio tem mais cara de estádio de bairro de Buenos Aires, com cerveja ruim e pancho, do que Emirados Árabes com parque da Ferrari e primeira classe da Emirates.

Estou por não acontecer um novo mazembaço. Isso já me serve. Não que eu não queira ver numa mesma foto Luan e CIA pulando com Cristiano Ronaldo cabisbaixo ao fundo. Longe disso, beeem longe. Mas o sentimento que tenho agora é de que ganhei 50 milhões na Mega Sena e alguém veio e me disse que isto me deu direito a um outro bilhete com um prêmio maior e apenas meia dúzia de concorrentes. Tipo, já tô rico mesmo, mas ok, não recuso.

Acho que a partir de sábado, quando será definido o nosso primeiro rival, já começo a entrar no clima. Mas ainda tenho dúvidas se perderei o sono nas noites que antecederem a nossa estréia, e, no caso de avançarmos, a grande final. Confesso que quero muito. Quero todo o sofrimento que antecedeu as duas partidas contra o Lanús. E quero muito o êxtase que vivi na noite de 29 de novembro.

Vamos lá coração véio! Reage que 2017 ainda não acabou!

 

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