Grêmio Libertador

Na final e com sobras

Foi bem fácil. Em um jogo de um time só, massacramos o Juventude e marcamos a nossa vaga na final. Como deve ser, afinal: somos um time de Série A jogando contra um da C. Então, nada mais natural do que entrar  no papel que nos cabe e meter quase 80% de posse de bola, meter 11 bolas na direção do gol e seis na goleira. Aliás, baita partida do goleiro do Juventude. Se não fosse ele, o placar seria bem mais elástico. Porém, tomamos um gol no único chute (cabeçada, no caso) no nosso gol no primeiro tempo todo. Isso é o que não pode ocorrer. O jogo se encaminhava tranquilamente desde o nosso primeiro gol, com o Luan, aos 28 do primeiro tempo.

Luan abriu o placar e assumiu a artilharia do time na temporada. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial

Segundo tempo e todo o mundo achando: o jogo vai esquentar, o Grêmio vai sair correndo pra ganhar o jogo, vamos ratear e o Juventude vai crescer. Pra começar com o Mamute no lugar do Braian. E não foi o que ocorreu. O Grêmio voltou igual e seguiu pressionando e dominando o jogo igual. Com muita MATURIDADE, embora com alguns erros individuais. A cada jogo que passa estamos mais com cara de time, de solidariedade, de saber onde o outro está para colocar a bola. O que pareceu mais perdido foi justamente o que acabou de herdar a vaga do Ramiro – o Fellipe Bastos.

O resultado foi um segundo tempo amornado. Se por um lado não produzimos tanto – foram apenas seis chutes, metade deles no gol – por outro, não fomos assustados em momento algum. Foi apenas um chute pro gol do Juventude (e BEEEEM longe dele). O domínio foi tamanho que terminamos com 70% de posse de bola. Não havia outro resultado possível se não aquele que o Geromel definiu aos 30 do segundo tempo, de cabeça, em um escanteio bem cobrado pelo Douglas. Assim, placar fechado em 2×1 e vaga carimbada. Que venha o adversário.

Notas negativas: não dá pra ter desatenção em momento algum do jogo. Mais uma vez, fizemos isso. Seguimos com um péssimo aproveitamento de finalizações. E o Mamute se machucou – ah, não é um senhor jogador, mas ele fazia bem a função que era exigida e mudava sim o Grêmio justamente por isso (viu, Minwer?). O Everton não fará bem isso. Provavelmente se precisarmos mudar alguma coisa será colocando o Luan de falso 9, como foi hoje, quando entrou o Lincoln.

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