Grêmio Libertador

Necessidade faz o negócio

Fotos: Lucas Uebel

É muito fácil apontar o dedo e dizer: “o que tu tá fazendo? Não vende esse cara. Quanto tempo a gente garimpou atrás de um lateral/volante/zagueiro/qualquercoisa.”
Mas, se tu pensar um pouco mais profundamente sobre o assunto, vai começar a ter outro ponto de vista.

Jogadores como o Wendell e Ramiro são raros, sim. São jogadores novos com talento para jogar o futebol moderno.
Caras como eles, quando aparecem, são alvo de investidas ferozes de times com maior poder aquisitivo, leia-se, Europa.

Vendo esse latente mercado se expandir à passos largos e jogadores valorizando milhões e milhões em questão de uma semana, alguns empresários criaram esses tais “grupos de investidores”.
Eles não precisam esperar janela de transferência nem nada da FIFA pra fechar um negócio.
Chegam, compram a maior parte do jogador, ele valoriza, eles vendem, ganham dinheiro. Simples assim.

Aí que chega o meu ponto de vista.
Essa semana correu a notícia de que o Grêmio estava com os direitos de imagem do grupo atrasados.
A próxima janela de transferências é só na metade do ano. Salvo as receitas que já estão programadas para entrar (sócios, bilheterias, venda de produtos, etc.), seria só aí que o Grêmio veria $ extra.

Apareceram os grupos, com o dinheiro na mão pra pagar agora e salvar o Grêmio da dívida que tinha com os seus próprios empregados.
Agora tá ficando claro?

Não tô aqui defendendo dirigente A ou B. Nem grupo político.
Tô defendendo que a gente precisa fazer de tudo pra ganhar essa Libertadores.

E deixar a moral do grupo baixar por causa de um salário/direito de imagem atrasado em uma competição que uma derrota pode significar a saída precoce da competição, é tiro no pé.

PRA CIMA DELES, GRÊMIO!

@edewes

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