Grêmio Libertador

Negócios da China

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Sou do tempo em que o termo “negócio da China” era sinônimo de uma relação comercial proveitosa apenas para uma das partes, porém estamos conseguindo mais uma façanha: a de inverter este ditado popular.

Não faço ideia de quanto o clube lucrou com a saída de Barcos assim como não faço ideia de quanto irá lucrar com a provável saída de Moreno, e pra mim isto é o que menos importa agora. O negócio não é bom pra nós, por mais que se esteja em início de temporada.

Se a saída de Moreno realmente acontecer, o prejuízo será arrebatador. Primeiro porque não há nomes à altura, com a mesma experiência, disponíveis no mercado. Segundo porque caso haja, não acredito que o clube deva contratar, pelo simples fato de estar assumidamente endividado. Terceiro porque não acredito que estes negócios irão salvar as finanças do clube, talvez, no máximo, façam uma cosquinha no bolso do mosqueteiro. Quarto porque, caso venha conseguir contratar, vai levar um tempo até que este jogador se entrose ao grupo e ao esquema.

Sendo assim quanto vale começar o ano com a nação tricolor desconfiada, preocupada por não ter no seu time o homem gol e ver o clube atolado em dívidas?

Ao que parece este será mais um daqueles anos difíceis, e a minha torcida agora é pra que o Felipão, com as suas andanças pelo Humaitá, encontre o Dr. Emmett Brown e volte com ele para a década de 90 em busca da fórmula de fazer Jardéis.

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