Grêmio Libertador

Nosso novo tutor

Odono já provou que não é presidente de nada. É pinguim de geladeira. Depois de falhar monstruosamente no primeiro semestre, o pensamento mágico desse demagogo levou de volta ao Grêmio alguém que nunca mais deveria pisar no Olímpico novamente: Paulo Pelaipe. Seu segundo movimento dentro do universo inventado e mágico que resolve tudo com experiências do passado, que é a cabeça dele, foi trazer o seu amuleto: Celso Juarez Roth. Mas não adianta. Com um time quase todo da gestão anterior (e aqui não estou defendendo ela) e contratações que, quase todas, não deram certo, não sobrou mais nada ao nosso ditador do que chamar alguém que realmente entende de mercado e jogadores: Jorge Machado.

O Machado (que só de citar o nome me dá calafrios, visto as novelas de renovação do Jardel e do Felipão há muitos anos atrás) faz hoje, no Grêmio, aquilo que Carlos Leite fazia quando voltamos da segundona: governa o tricolor. A negociação com o Kléber é a prova cabal disso. O empresário do Mário Fernandes já colocou no plantel mais dois jogadores (o Grolli e o Felipe Nunes). Carlos Eduardo, que saiu pela mão de Carlos Leite, está cotado para voltar pelas mãos do nosso novo primeiro ministro. Isso que eu tive preguiça de buscar outros jogadores no elenco. Não fiquem surpresos se o nome dele ficar cada vez mais frequente no noticiário gremista. TERCEIRIZAMOS O FUTEBOL.

Para aqueles felizes que associam o nome deste empresário aos anos dourados do tricolor, gostaria de lembrar que ele é empresário de, ninguém mais, ninguém menos, Celso Juarez Roth. E fazer uma pergunta: se ele dá as cartas por aqui, para que o Pelaipe? Fecho agora em mandar o nosso “executivo” para casa e deixar um profissional na área.

Já começamos o ano de 2012. E começamos errado.

Comparilhe isso: