Grêmio Libertador

O pior Grêmio de 2016 empata em Minas Gerais

O pior Grêmio de 2016 foi até Minas Gerais no fim do domingo de futebol. Porque fomos ridiculamente medíocres contra um adversário de futebol vergonhoso. O empate sem gols (há quanto tempo ficamos sem marcar, hein?) escancarou toda aquela marra da semana do time que mais arrematava no campeonato: míseros dois chutes no primeiro tempo, esparsos quatro no segundo tempo. Fazer gols assim, para um time que tradicionalmente perde muitos gols, só com milagre. E ele não veio em Minas.

O pior primeiro tempo em muitos jogos foi feito de um oceano de inoperância ofensiva e poucos erros defensivos. Não vi os dois últimos confrontos do Grêmio, contra Sport e São Paulo, mas Negueba, nessa partida, não fez nem sombra pra um dedinho mindinho do Giuliano. Pedro Rocha deve ter algum tipo de aplicativo que mostra quando eu estou assistindo uma partida porque tenho a nítida impressão de nunca ter dito que ele fez um bom jogo. Foi um a menos durante toda essa etapa, perdendo muitas bolas e passando errado sempre que tinha uma oportunidade. Fez um chute muito ruim a gol, que fez par com a finalização do Miller.

No segundo tempo mais 49 minutos de péssimas escolhas. O pior jogador do primeiro tempo saiu para o Guilherme mostrar que Pedro Rocha não dá. Em quinze minutos (até o Edilson ser expulso) mostrou toda a agudeza e vitória pessoal que não apareceram com o filho do cara do caderninho. Mas a melhor chance do jogo inteiro ainda veio antes, em um passe milimétrico do Maicon para um arremate na trave do Miller.

Foto: Fernando Michel/Lancepress

Henrique Almeida entrou no lugar do Miller, naquele tradicional 6x 1/2 dúzia (eu realmente gostaria de ver o Negueba, vice pior jogador do jogo, sair) mas, no fim, acabou se tornando a alteração certa. Edílson deu um carrinho imbecil e é capaz de ficar mais de um jogo fora por afobação em um lance onde não havia a menor possibilidade do atacante deles conseguir a bola.

E isso enterrou o Grêmio 20 minutos antes do jogo terminar. Para corrigir a falta de um lateral, Ramiro entrou no lugar do Douglas e o time voltou a ficar completamente acéfalo. O único lance de alguma chance de gol foi uma arrancada do Guilherme para um arremate despretensioso do Henrique. Não sofremos nenhum susto o jogo inteiro (o único foi em um lance irregular, onde o atacante estava completamente impedido no primeiro tempo). Faltou ímpeto, faltou cabeça e faltou bola para vencer o pior time do campeonato.

Do quarto bloco de 10 pontos já fizemos 4. Precisamos ainda de mais 6 em 9 por disputar. Vencer o Santa Cruz na Arena é fundamental. Perdemos uma posição mas seguimos a dois pontos do líder. Manter o foco é fundamental.

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