Grêmio Libertador

Padrão CBF, Padrão Brasil

Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Eu ia escrever sobre o jogo de ontem, mas o horário das 19h30 é ruim até pra quem não vai ao estádio e o Fagner já fez o relato dele aqui. Conseguir uma liberação pra sair mais cedo num jogo da Copa do Mundo era simples pois não tem argumento contra a ida num evento que acontece uma vez na vida. E o FULECÃO’14 está bem longe de se tornar um evento de grande magnitude por diversos fatores, mas isso é assunto pra um outro post, talvez um livro.

Saindo do trabalho às 19h15, levo um pouco mais de meia hora pra chegar na Arena em dia sem jogos. Como tinha movimento pra lá, dá pra acrescentar mais uns 10 minutos nessa conta. Assim, já dava pra contar que eu perderia os 20 minutos iniciais da partida. Até daria pra encarar se fosse só 20 minutos. Ainda tem o tempo de estacionar o carro, de se deslocar até a esplanada, pegar a fila da revista (que nesse horário sempre tem enquanto o jogo tá rolando) e lá se vai quase todo o 1º tempo. Fosse um jogo da Copa, teríamos um esquema especial pro trânsito, sem as experiências estapafúrdias que a EPTC adora fazer nos jogos do Grêmio. Mas aí é pedir demais, né?

Como não tinha como sair mais cedo, decidi ir pra casa, ver no Canal TekPix Premiere FC. E me pareceu a mais acertada, pois quando passei pela Arena (é caminho de casa), já tinha uns 15minutos de partida e havia filas de torcedores nos portões e fila de carros na Voluntários. Esses devem ter chegado só pro segundo tempo mesmo.

Mas até chegar ao conforto do lar, são uns 40 minutos de trânsito e não daria nem pra ouvir a partida no rádio porque é o horário da empolgante Voz do Brasil, que existe desde 1935 e não há santo que acabe com esse belo cabide de empregos. Me virei com um daqueles aplicativos de rádio pro telefone, onde transmitem o jogo, o único problema foi conseguir ficar conectado com o 3G durante todo o trajeto trabalho-casa (antenas novas, só no entorno dos estádios da Copa). Não preciso nem comentar que o pouco que ouvi não correspondeu com o que mais tarde vi no compacto, nem mesmo a descrição dos lances. Por isso, o rádio é sempre minha última alternativa.

Enfim, cheguei a tempo de ver o segundo tempo. Um show de transmissão: poucas câmeras e com resolução péssima. De tão ruim a qualidade da imagem, eu até entenderia narrador trocar nome de jogadores mas ele estava NA arena, portanto essa desculpa ele não tem pra confundir o Giuliano com o Ramiro.

Pra completar, o Grêmio não fez a goleada que deveria em cima do Goiás. Ainda bem que eu não esperava nada diferente, afinal o Grêmio não é a Alemanha, o Goiás não é o Brasil e o FULECÃO não é a Copa do Mundo. Estamos de volta à realidade.

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