Grêmio Libertador

Porra, Pelaipe.

Eis que a dupla dinâmica acabou de vez com a minha paciência. Quem, da mesma forma que eu, viu o Grêmio ser multicampeão nos anos 90, tem ojeriza a apenas um nome de treinador no Brasil inteiro: Wanderlei Luxemburgo. Um cara que amarga um jejum de títulos quase tão grande quanto o nosso (o último dele foi em 2004 com aquele time de marketing do Santos), que nunca ganhou um título internacional. Seus últimos times, desde que voltou da europa, foram Palmeiras (37% de aproveitamento), Santos (49%), Atlético Mineiro (49%) e Flamengo (61%). Desde 2008 tem apenas regionais: um campeonato paulista, um mineiro e um fluminense. Os times que ele montou com resultados pífios tinham um plantel muito melhor que o nosso.

Mas é um teinador multicampeão. Tem dois brasileiros com o time da Parmalat (quem tem mais de trinta lembra das ajudinhas), um com o Santos (o de Robinho, Diego, Rede Globo e o Marting). Seu único trabalho respeitável foi a dobradinha Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, com o Cruzeiro. Aí veio à tona a pior parte desse indivíduo: a mania de achar que é mega empresário. Não basta treinar, tem que contratar os jogadores, cuidar de mercado e outras coisas (que incluem tentar se eleger senador pelo Tocantins). Em resumo, ele quer dinheiro, não títulos. E isso é o que menos precisamos.

O Caio Jr teve um monte de jogos e não conseguiu dar padrão nenhum para o time, merecia mesmo ser demitido. Porém, não esqueçam que quem o contratou e terminou de despedaçar o time também tem culpa nesse cartório. Para o seu lugar, estamos contratando não só um técnico com péssimo rendimento nos últimos anos, mas também um mau caráter. Eu tenho nojo absoluto da nossa direção por compactuar com um cara assim.

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