Grêmio Libertador

Pra acabar com as lendas

Era um jogo fácil. Contra um time que nem treinador tem. Eu apostaria tranquilamente em uma vitória, a partir do momento que o Fred não ia jogar. E o primeiro tempo fez as minhas suspeitas se confirmarem. Se o Fluminense teve duas chances de gol, elas foram por causa do seu melhor jogador: Tiago Gordito. Esse ananá (cada vez mais justificando o ZERO de expectativa que tenho a seu respeito desde a base) conseguiu transformar uma falta recuo de bola em lance perigoso e um carrinho ridiculamente errado em chance clara de gol. Aliás, Marcelo Hermes teve oportunidade de mostrar que é mais goleiro que o nosso 12.

Mas chance mesmo, em jogadas trabalhadas, só o Grêmio. E mais pro final. Se no início o Schuster fez lembrar o Giuliano do início do ano, jogando muito pelo flanco e abrindo espaço para o Galhardo, faltou observação pra notar que ele precisava revezar com o lateral. No final o lateral era meia e o meia, ponta. Pedro Rocha, mais uma vez, esteve longe do jogo. Perdeu a chance mais clara de gol, quando trocou de lado e errou a goleira, livre.

E as melhores chances foram mérito do nosso melhor jogador: uma finalização da  meia que o Cavalieri espalmou, uma bola na cabeça do Erazo onde o goleiro deles operou um pequeno milagre de reflexo e uma meia lua com uma enfiada de bola milimétrica pro Luan não chutar no gol. Douglas Goró foi o cara do primeiro tempo.

Atenção, Roger: Contrataram o cara da esquerda POR QUÊ? Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Começa o segundo tempo e o Tiago mostra que teríamos ainda mais emoções. Mas mesmo sem poder pensar em nada além de PORRA TIAGO… uma expulsão RIDÍCULA do Walace. Foi apenas uma disputa de bola. Imediatamente,  James Freitas meteu o Edinho no lugar do Schuster. E aí acabou o jogo. Isso porque o único time que jogava havia abdicado de fazer. Enderson empilhou atacantes e a eficiência era zero. O [$PILANTRA$] foi dar um showzinho, entrou DE SOLA no Geromel e ganhou apenas amarelo. E mesmo assim, se alguém tinha esquema de jogo e propunha alguma coisa, esse time era o Grêmio.

E foi assim mesmo. Aquele merda que era pra ter sido expulso meteu uma bola do meio de campo, o centroavante PEREBA deles conseguiu fazer um pivô e o guri velocista fez o que se espera de uma revelação: foi decisivo. Gol, 1×0, e o Grêmio voltou a mandar no jogo. Embora nada – veja bem, NADA – efetivo até o final do jogo. Também, pudera: com a saída do Douglas e entrada do cara de onde não vai sair nada e usa a 77 e a entrada padrão do 9 aipim que deveria estar em baixo da terra no lugar do Luan, o único cara diferente que ainda restava e, pumba. Não havia mais o que fazer.

No final, pra ACABAR DE UMA VEZ POR TODAS com as ideias que povoam a cabeça de alguns que Tiago e Pedro Rocha servem para alguma coisa, o nosso 32 perde um GOL FEITO, DADO, LIVRE, RIDÍCULO, daqueles que apenas um clube do Enderson oferece, nos descontos. Exatamente aquele tipo que o Diego Souza guardou. Ou seja: o empate contra o Sport foi culpa do Tiago e a derrota pro Fluminese foi do Pedro Rocha.

Doem o Tiago pro Juventude. Mandem o Pedro Rocha pro banco. Por favor.

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