Grêmio Libertador

Problemas com a arbitragem

Eu tô só por 2015. Tanto que nem vou comentar muito ou preparar o leitor para o final desse campeonato. Acho que vamos vencer os dois jogos que faltam e não conseguiremos a vaga na LA. Isso por que não tivemos sorte desde o início do campeonato. Faltou aquela vitória que a galera fala “putz, é uma vitória de time campeão”. Não tivemos. Mesmo times que não serão campeões tem essas (como a tal bicicleta de zagueiro, pra ficar num exemplo bem próximo). Nós não. Nenhuma vez. Não tenho esperança nenhuma em termos duas dessas nos jogos que nos interessam.

Nunca fico tranquilo com ele no apito.nejamento

Então vou falar de um assunto que tá me enchendo muito o saco: problemas de arbitragem. Nossos juízes são problema para o Grêmio desde que eu me conheço por gente. Não porque sejam comprados, anti-Grêmio, colorados ou algo do gênero. Acho até que os juízes são um problema para o Grêmio como são um problema para todos os times. E vou mais longe: são um problema para o campeonato e, por que não, para o futebol brasileiro como um todo.

Juízes brasileiros apitam para o Brasileiro e para a Libertadores de maneira distinta. Mais absurdo que isso, por si, só a naturalização disso pelas pessoas envolvidas com o futebol. Jornalistas, analistas e até jogadores falam nisso assim, como se fosse ir comprar pão na padaria. Por acaso são regras distintas? Não. Isso é mais uma faceta da nossa sociedade que aceita leis diferentes para pessoas diferentes. O futebol sendo mais ou menos viril tem a mesma regra. A única coisa onde cabe alguma interpretação do juiz é lance de bola na mão/mão na bola (que, pra mim, seria sempre infração) e cartões amarelos.

Esse é o segundo aspecto que me irrita. Juízes como esse que apitou o jogo contra o Corinthians (e também a derrota contra o Coritiba e o empate com o Palmeiras, os dois em casa) é campeão de chiliques em campo. Se aqueles esparros teatralizados me irritam tanto, imagino o que acontece com o jogador. O Dudu só não foi pra porrada com ele quando tomou o amarelo porque ele era o juiz e isso teria uma grave consequência pra ele. O que o juiz disse pra enervar tanto assim o jogador? Por que é que as conversas via rádio não são gravadas e disponibilizadas junto com súmula? Respeito não se consegue com cartão amarelo e chilique. Respeito tem que ser recíproco. E sempre lembro do caso do André Lima e do Altemir Haussmann quando esses rolos de jogo acontecem.

E a discussão entre o juiz e o bandeirinha depois da MARCAÇÃO DE PÊNALTI que o bandeira fez? Por que não temos acesso a ela? O que eles conversaram? Devíamos fazer como as equipes de Formula 1, onde toda a conversa é gravada e pode ser usada até como prova em caso de punições. No Rugby se ouve o tempo todo a quantidade de “por favor” e “obrigado” que o juiz diz por marcação. Nunca ouvi um “eu que mando aqui” no meio dos jogos onde aqueles mamutes se enfrentam. Por que não se marca e se explica os lances polêmicos (aqueles que exigem que o tempo pare, como domingo) como se faz na NFL? Por que os juízes não são remunerados para fazer isso? Onde a CBF soca tanto dinheiro?

Transparência. Enquanto não tivemos isso, a CBF continuará sendo essa podridão que vemos por aí.

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