Era jogo contra um time que foi carrasco nos últimos jogos. De quatro confrontos, uma vitória e três derrotas. Era hora de tirar essa nhaca. Era preciso mostrar, mais uma vez, que em 2015 ninguém fala alto aqui na Arena. Ela é nossa. Pra seguir a campanha de marketing da camiseta azul (né, porque não pode ser que alguém esteja colocando esse uniforme por tantos jogos seguidos por ser “da sorte” no futebol profissional). E foi.
O primeiro tempo foi bastante bom para o Grêmio. Bem organizado, o 4-2-4 cada vez mais escancarado seguiu fazendo mais uma vítima. Principalmente quando os laterais avançam. Aí é pânico na defesa. Embora com um início onde quase nada se fez, a partir do momento em que o Grêmio encaixou os passes, amassamos. Luan recebeu uma bola primorosa do Douglas (que, há quem diga, foi sem querer) e não marcou porque ficou indeciso, tentou cruzar e acertou a perna do zagueiro. Depois, TIKI TAKA GREMISTA e o Marcelo Oliveira saiu na cara do Fábio pra mais uma boa chance desperdiçada. Na sequência, mais uma bola para o Luan, que girou bonito para uma defesa mais bonita ainda do Fábio que tem essa mania chata de insistir em defender um bocado a mais que o normal quando nos enfrenta.
Depois dos trinta, com menos correria, o Cruzeiro achou um antídoto: ir pra pressão mas arrematar de fora (já que com apenas dois volantes não dá pra adiantar a zaga e há predomínio numérico). E foi assim a melhor chance deles, num petardo do volante Charles. Ao mesmo tempo, aquele que não se deve nomear, colocou o Willians mais atrás pra ajudar a compor um 4-1 pra trás, com os zagueiros revezando nessa sobra. E, pra variar, o juizinho amarelou feio e não expulsou o Damijão que deu um carrinho POR TRÁS no Douglas. Final do primeiro tempo com aquela impressão de injustiça. Era pra gente estar na vantagem já.
Maestro com uma atuação ENORME. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (Via Flickr)
No segundo tempo, voltamos no mesmo ritmo. O treinador deles tirou o centroavante para não se complicar, mas eles praticamente não fizeram nada em 45 minutos. Ou quase. Porque aquela porcaria de goleiro deles resolveu que não ia deixar a gente fazer um gol. Primeiro em outra bola espetacular do Douglas pro Luan, que chutou e ele pegou. Depois em outra bola do Luan, outra do Giuliano na mesma jogada, e depois outra do Luan, e outra do Giuliano (que ia no cantinho), mais outra do Luan… bem isso resume bem o que foi essa segunda etapa.
E foi do Luan a jogada decisiva. Entrou em uma baita enfiada de bola e levou o pênalti claro do zagueiro. Douglas, pra coroar a sua grande apresentação (segundo melhor do Grêmio, já que perdeu pro Luanel no quesito comer a bola), esperou e chutou NO MEIO DO GOL pra vencer o goleiro invencível. Caixa, três pontos e mais uma goleada de 1×0 na Arena – o que nos colocou no G-4 já, independente dos jogos de amanhã.
COMEMOREMOS. A próxima rodada é assunto só pro final de semana.
