Essa é a grande verdade do dia. Da semana. Talvez da vida: Roger é tão acima da média, que acaba despertando a ira dos comuns e medíocres. Seu trabalho no Grêmio é excepcional (ok falta ainda a tão esperada taça no armário), mas isso é um processo gradativo. Quanto mais perto das cabeças estivermos, menos longe estará a nossa redenção. O Grêmio de Roger será campeão. Senão em 2016, será em 2017. Em algum ponto do sistema solar está escrito isso. O futebol não pode ser tão injusto e nefasto a ponto de não permitir a glória ao time do Roger. Domingo presenciei um dos maiores crimes dos últimos anos em uma partida. Amassamos o bom time do Atlético-MG. Esmagamos. Pecamos na hora de finalizar, desperdício que nos custou 2 pontos muito importantes. É duro empatar injustamente desse jeito, mas por ser um duelo de fortes candidatos, é aceitável. Não é bom, mas se entende.
A questão é que Roger ainda comete e cometerá erros. Não há perfeição no futebol. O elenco nem sempre irá oferecer opções satisfatórias, é preciso criatividade. Mas é inegável a capacidade técnica/tática do Grêmio em campo. Temos a melhor mecânica de jogo do país. Futebol mais vistoso e incisivo. Mas afinal, o que está faltando para deslanchar rumo aos títulos? Eu, Fabiano Estrela, do alto dos meus 33 anos, não sei lhes dizer. O que eu sei, é que em algum momento, esse nosso bom futebol vai se sobressair no Brasileirão, até mesmo na Copa do Brasil, e chegaremos ao lugar que é nosso por direito. Para desespero dos medíocres e comuns. Seja em 2016 ou não.
O ótimo trabalho de Roger, essa reinvenção da maneira e estilo do Grêmio jogar, só terão validade com uma faixa no peito. Roger sabe disso, afinal faixa no peito foi uma constante na carreira dele como jogador. Até as jabuticabas da Dilma sabem disso. Exceto os medíocres, que para tentar compreender o trabalho de Roger, o rotulam com adjetivos fora de contexto. Se há problemas no Grêmio, e sempre haverá, não é em Roger. Somente na Província de São Pedro para se contestar o treinador mais promissor de uma geração. O Grêmio sabe disso, e fico aliviado. Estamos no caminho, e com ajustes nesse elenco, o céu será nosso limite. Não há motivos para não acreditar. Com um treinador como Roger, é meio caminho andado. Canja de galinha e um pouco de sorte, não fazem mal a ninguém.
Saudações Tricolores.
