Grêmio Libertador

Sem direção

Se eu estava indignado com a direção nos posts anteriores, agora não estou mais. Por um motivo bem simples: não temos direção. Pelo menos, não uma que esteja se preocupando com o futebol. As atenções estão todas voltadas ao maior fiasco já propiciado por um clube de futebol fora das quatro linhas: convidar o mundo para uma festa na sua casa sem ter casa. E o trabalho de bastidores para tirar a Copa do Mundo de lá seguem firmes e fortes.

Enquanto isso, a terceirização do futebol mudou de dono. Aparentemente diminuiu a importância de Jorge Machado nas indicações e entrou a figura do técnico-manager que contratamos. E, de cara, dois ex-jogadores seus: Pará e Werley. O Pará é tão bom que o Santos está procurando lateral direito faz dois anos (desde que o Lexumburgo saiu). Nem banco estava pegando. Já o zagueiro do Atlético Mineiro teve contratado para o seu lugar no time titular o Rafael Marques. Só foi titular quando o nosso atual treinador estava lá. E, pelas atuações, recebeu um tributo dos torcedores (essa é uma descoberta do @tiagorussel):

Isso é o que tem sido chamado de reformulação, ou seja, formular novamente. Pelo visto, é uma reformulação para pior. Como contratações sempre podem queimar a língua (e eu sei bem disso, porque não queria o Júlio César aqui), é, no mínimo, uma demonstração que não temos direção nenhuma no Olímpico. O Facundo Bertoglio, que eu considero uma das contratações mais estúpidas já realizadas desde o Escudero, tem mais três meses para jogar e, além de se adaptar ao Brasil, tem que provar ao Leximborgu que merece ficar. E podia começar se apresentando, porque o nosso treinador-manager não sabe nem quem ele é. Ou seja, as convicções de ontem não são mais desejadas no Olímpico. Todo o mundo manda no futebol do Olímpico, menos o Odone e o Pelaipe.

E quem conviveu com especulações com os nomes de Rodriguez, Giuliano e até Lugano, agora convive com essas duras realidades.

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