Ao que parece, só estamos pela numerologia pra terminar o ano. Em um jogo que foi aberto, não tivemos vigor para conseguir assustar a raposa e sair com três pontos de Minas Gerais. Porém, fizemos aquele um pontinho que nos coloca a dez da mítica pontuação da classificação matemática da Libertadores. E eu to só pelo 62, mesmo. Só esses números interessam. Já saímos do único título que podíamos vencer até o final desse ano.
Assim, ao invés de fazer o tradicional e dramático pós-jogo, mostrando todo o sentimento, ficarei apenas nos números. Ao estilo Grêmio (sempre lembrando, os números são um oferecimento do nosso parceiro Footstats).
- Finalizamos apenas três vezes no jogo. Isso somando certo e errado. É pouquíssimo pra quem quer fazer de conta que quer ganhar o jogo.
- Pra variar, perdemos ONZE bolas na ponta esquerda, ocupada tanto por Fernandinho quanto Pedro Rocha. E esse é, claramente, o locar para o qual precisamos de reforços. Não interessa o que fizerem até o final do ano, por mim, os dois podem tomar o rumo deles. Investiria no Everton até o final do ano.
- Foram apenas 13 desarmes, mais uma vez. Isso é risível. O adversário fez 27, jogando em casa. Se estamos falando em reforços, olha, aí tem mais espaço. Enquanto os volantes do adversário fizeram 8 desarmes, os nossos fizeram o incrível número de (não perca as contas): Dois. Isso mesmo. Um de cada.
- Com a derrota do Palmeiras (até o momento), seguimos com seis pontos de distância do quarto colocado.
No mais, Bobô cada dia mais me faz sentir mal por ser reserva enquanto Pedro Rocha é titular. Ele é muito mais útil pro Grêmio. Roger tem dez jogos para achar uma maneira de jogar com ele como titular. Grohe foi o melhor jogador dessa partida. Ainda bem que teremos, agora, um tempo na relação. Jogo novamente, só daqui a onze dias.