Grêmio Libertador

Um bom teste

As últimas partidas que jogamos foram contra times que saíam mais do que marcavam. Dessa vez enfrentamos um semi clone. Com um ataque mais rápido que o nosso (aliás, mandar Moreno, Pará e Werley pelo Marcelo Cirino não me deixaria triste) e dois toques na bola, o Atlético Paranaense teve muitas roubadas de bola e contra-ataques perigosos. Assim, a coisa não ficou no meio de campo, como Felipão imaginou antes da bola rolar. Em dois toques a defesa se tornava ataque e a montagem do time não fazia sentido.

Assim, antes mesmo do final do primeiro tempo, o meio de campo do Grêmio mudou. Estávamos num quase 4-3-3, com Luan jogando aberto e trocando com o Ramiro quando fechava pelo meio. E aí é que a diferença dele pro Fellipe Bastos ficou gritante. O suspenso tem uma visão de ataque melhor, se posiciona nos espaços e abre a defesa. O Ramiro fazendo essa função se esconde atrás da marcação. E aí, pensando em manter a roubada de bola e um ataque mais veloz, colocou o Grêmio num 4-2-3-1 colocando o Giuliano (que entra na área muito mais que o Luan). Aí a ideia passou a ser jogar pra frente pra tentar tirar o zero do placar.

Fomos para o intervalo com três boas conclusões (uma do Barcos, outra do Luan, e uma do Ramiro) – eles, idem.

Barcos, mais uma vez DECISIVO. Foto do Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Começamos melhores. A entrada do Giuliano fez com que os seis defensores do Atlético Paranaense tivessem sempre mais um para se preocupar. Abriu um pouco, mas ainda assim estava difícil de passar. Porém, depois desse bom início, a entrada do Fernandinho no lugar do Luan fez com que a bola batesse e voltasse mais frequentemente. Mesmo assim, com poucos ataques de perigo, quase todos pelo Cirino. Já passava dos 30 e precisávamos ganhar. Então, Felipão foi pro desespero: tirou o Dudu, plantou o Coelho junto com o Barcos lá dentro e mandou o nosso 77 e o 88 abrirem espaços para as subidas dos laterais.

Mas os passes errados… que nojo. Giuliano e Ramiro bateram todos os recordes individuais. Toda a armação de jogadas morria e os ataques sem sal do Atlético Paranaense quase tomamos um gol aos 42, em uma jogada de bola aérea, daquelas que batemos todos os recordes de errar nesse jogo. Mas era mais um jogo pra nós. Depois de um monte de chegadas do Zé, uma falta deles para matar o jogo resultou no nosso gol final. De centroavante, como tem que ser, Barcos pegou a bola com o peito e, no giro, fuzilou o goleiro. Mais uma vez aos 46.

1×0, 34 pontos e G-4 até amanhã. Vem coisa boa aí.

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