Grêmio Libertador

Um pouco mais

Mais uma vez jogamos contra um time retrancado de Caxias do Sul. Porém, ao contrário daquele outro dia, agora conseguimos fazer os gols. Como eu falei naquele jogo, repetimos a boa partida. Mais uma vez tivemos chances de gol no meio de onde não parecia haver espaço. É uma evolução em relação ao ano passado. Ainda mais da forma como foi hoje. Claro, o primeiro gol(aço) foi de bola parada do Douglas, como deve ser quando a gente está encarando um adversário voltado para desarmar. Temos uma bola parada 200% melhor que 2014.

O cara do Jogo. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Yuri Mamute, contra todos os prognósticos (e alguns torcedores) mais uma vez mostrou por que era titular na base enquanto o Lucas Coelho ficava no banco como terceira opção. Pode não ser um cara de movimentação, com vantagem em bolas aéreas e tal. Mas é muito bom para criar espaço na força, na raça. E, recebendo um presente, mostrou que não é mal agradecido. A bola enfiada pelo Douglas foi qualquer coisa de fenomenal. A vitória pessoal no corpo, calma para driblar o goleiro e fazer o gol. O cara abre espaço. Não vai ser titular, obviamente. Mas é muito melhor que o que tínhamos.

O nosso terceiro gol da noite* foi resultado direto da insistência do new Pará. Marcelo Oliveira roubou a bola, avançou com gana e foi premiado por um rebote do goleiro no chute a gol bem batido pelo Everaldo, que fez uma boa arrancada. Aliás, essa marcação pressão do Grêmio que funcionou muito, foi outra coisa que me agradou muito. O posicionamento avançado forçou o time deles a bicar a bola. Quando cedemos espaços, voltamos a mostrar alguns velhos problemas (como a bola aérea defensiva, não uma falha só do Marcelo Grohe, já que o Oliveira só olhou pra bola). E escancarou o péssimo hábito dos volantes não saberem dar bote algum no campo defensivo. Parece que, com medo de fazer faltas, só avançam sobre a bola na hora da pressão. Isso precisa ser arrumado e, talvez, seja o motivo da vinda do Maicon.

Douglas foi o cara do jogo. Se movimentou muito, triangulou, correu, passou. Calando algumas bocas. Giuliano foi quem apareceu pouco, mas se movimentou bastante e abriu espaços. Menção honrosa para o Marcelo Hermes que, mais uma vez, mostrou qualidade para servir de opção – algo extremamente necessário em jogos retrancados. A parte boa é que seguimos em evolução.

Editado: como bem lembrado pelo Vinícius aí nos comentários, a ordem dos gols foi: Douglas, Marcelo Oliveira, Caxias e o último do Mamute. A ordem da descrição deste texto não obedeceu a ordem do acontecimento dos gols. Nem havia citado o gol que levamos até esta edição.

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