Grêmio Libertador

Um técnico em campo

É consenso que começamos bem o jogo de sábado e deixamos de matar a partida no segundo tempo, ainda mais depois da expulsão do zagueiro adversário. Na primeira etapa, evoluímos na movimentação dos meias e eles se aproximaram da área, entretanto, nosso 9 não recebeu uma bola para concluir.

Nossos laterais, ou melhor, nosso único lateral chegou ao ataque mas pouco criou. Já Saimon, fez bons lançamentos, mas raramente passa da intermediária ofensiva, deixando Luan sozinho para criar jogadas pela esquerda. Ainda há muito o que arrumar no quarteto final. A zaga segue segura. Ramiro e Riveros formam uma boa dupla, marcam, jogam, ocupam espaço.

Riveros pode ser o nosso técnico dentro de campo? (Foto: Lucas Uebel, Flickr oficial do Grêmio)

Mas a questão que fica é por que não tivemos ambição de fazer o segundo gol? Acompanhando o jogo pela TV, a todo momento o repórter de campo relatava que Enderson Moreira pedia para o time ir para cima. Faltou o quê, então?

Em sua entrevista pós-jogo, Enderson afirmou que de fato o time se acomodou e acabou correndo riscos. Será que ninguém dentro de campo tem o perfil para dar uma chamada no time e alertar para isso? Jogos também são decididos através da personalidade e atitude de jogadores.

Essa apatia pode ser retrato do nosso treinador, é claro. Precisamos de ‘treinadores’ dentro das quatro linhas para notarem tais mudanças e mudar rapidamente essa postura. Atletas que têm mais experiência precisam comandar o time durantes os jogos, nem que seja através da motivação. Enderson é o grande responsável pelos nossos resultados e atuações, mas também não é o único.

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