Grêmio Libertador

“Vivemos de Loucura” – Isto é verdade.

Ontem, depois de mais um jogo histórico contra o peixe do GabCaôGol, me dei conta de um fato que até tinha esquecido.

Começamos o jogo bem, com pegada, garra, marcação forte e poderíamos ter matado já no 1º tempo. Mas no segundo tempo o time voltou sem a mesma pegada, dando muito espaço na frente da área até tomarmos o gol. Ao contrário do que se esperava, ou seja, uma reação e mais um abafa pra fazer o terceiro logo e liquidar, fomos perdendo força, fôlego, zagueiro, atacante (Marcelo Oliveira teve que ir de novo pra defesa) e não deu outra, empate dos caras aos 37min do segundo tempo. Balde de água quase congelada em meio aquela friaca. Deprê total.  Aquela cerração bucólica sobre os refletores, geral muda. Melancolia com direito a trilha do Philip Glass de fundo.

Até que Giuliano (que jogou muito), mais iluminado que o cabelo do Hermes, numa baita jogada se livra de 3 marcadores e deixa o alemãozinho  na cara do gol pra matar no fim do jogo. Delírio. Êxtase.  Euforia. Clima tão afudê quanto a última do Red Hot. Copo de cerveja (sem álcool) pra cima, abraço na galera da volta e o calor e a emoção que só quem torce pro o Grêmio sabe o que é sentir.

E era exatamente disso que tinha esquecido, dessa loucura que vivemos, deste vício sem cura, que nos mostra o inferno e nos leva pro céu 5 minutos depois.

Vamooo Grêmiooo!!! Pra cima deles!!!

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