Grêmio Libertador

Algumas obviedades

Distantes 11 pontos do líder do Fulecão’14 e com o Mister Copa na casamata, é lógico que nossas esperanças de título nesse ano estão todas depositadas na Copa do Brasil. Como era de se esperar, a sorte não nos sorriu novamente no sorteio dos cruzamentos: assim como em 2013, teremos o Santos nas oitavas.

No ano passado, perdemos na Vila por 1-0 mesmo jogando melhor e no jogo de volta fizemos o 2-0 necessário, com gol do Werley (que obviamente ia nos fuder ali adiante). Emulando a Copa Davis (modelo de definição de mando de campo que eu defendo que a CBF deveria adotar pra Copa do Brasil), esse ano o sorteio nos brindou com os mandos de campo invertidos: quinta, dia 28, aqui e dia 3 de setembro lá na Vila. Eu não tenho uma posição definitiva se é melhor jogar a primeira na Arena ou fora em mata-matas, mas se tem algum estádio que eu não gosto de decidir uma classificação é a Vila Belmiro. Estive lá em 2010, quando perdemos a semifinal por 3-1, depois daquele 4-3 épico no Velho Casarão, e sei que o acanhamento do estádio e vizinhança intimidam. Sem falar do nosso histórico tenebroso naquela cancha.

Mesmo assim, o time do Robinho não me mete medo, tampouco enfrentar o vencedor de Botafogo e Ceará caso passemos pelo Peixe. Ou seja, o caminho até a semifinal é trilhável. O problema é chegar nela desgastado pra enfrentar o time mais badalado do Brasil, que deve chegar lá com um pé nas costas, depois de passar por SANTA RITA e o vencedor de Vasco e ABC (que só está na CdB graças a uma barbeiragem do pessoal do Nóia).

Mas como o futebol é uma caixinha de surpresas, vai que a gente acabe encontrando o ABC na semifinal?

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