Grêmio Libertador

Chega de racismo

Temos um monte de pensamentos, “piadas”, referências racistas na nossa formação. Branco ou preto. Índio, mulato. Árabe, polonês, “brasileiro”. Vivemos em um estado que tem isso como fator cultural. Nascer e ser criado dentro de um ambiente de preconceito étnico não é uma escolha nossa. Agora, perpetuar esse comportamento inadmissível, é. Fazer “piadas”, usar expressões preconceituosas como MACACO, mesmo que tu “não seja racista” ou que “tenha muitos amigos negros”, não deixam o termo menos ofensivo, menos racista. Se dar conta disso é algo que a maioria das pessoas simplesmente opta por não fazer.

Consciente disso, o Grêmio voltou à carga contra essa babaquice que é ser racista. Já fez isso institucionalmente na época do caso Jeovânio. E fez um ótimo material com jogadores e dirigentes.

Não é fácil. No início tu precisa te policiar. Mas depois tu pega o jeito. Deixar de ser racista é deixar de ser imbecil.

Sonho com o dia em que deixaremos não só esse preconceito. Mas deixaremos de ser sexistas, de ser homofóbicos, xenófobos, enfim, intolerantes.

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