Grêmio Libertador

Com erro defensivo Grêmio perde pro Flu em casa

O segundo jogo em Brasileiros do James Freitas no comando do Grêmio (o outro foi contra o Figueirense no ano passado). E, de novo, foi no mais fácil, no mais lógico, para não ter erro. Voltamos ao 4-4-2 com o Ramiro pela direita, Walace na esquerda e Maicon na frente da zaga, Douglas na ponta do losango, ataque com Pedro Rocha e Luan. Aquele esquema que disseram que era ruim porque fomos mal quando o Roger insistiu com o Henrique Almeida.

O Resultado foi um domínio de bola muito grande do Grêmio. Chutamos mais, tivemos a bola nos pés, marcamos forte, no campo adversário. Mas não tivemos nenhuma chance claríssima de gol. Os chutes de fora da área foram fáceis para defender. Alguns momentos, outra vez, não chutamos, preferimos o passe. Mas o Grêmio vinha bem. Até levar o gol.

O Fluminense teve apenas uma chance de chutar a bola no gol. E fez o gol no nosso erro. O Grêmio saía para o ataque e o Ramiro errou o passe. Com a posse de bola do Fluminense, Ramiro tentou recuperar, ao invés de voltar para marcar. Aí o Maicon, que estava marcando o Scarpa foi marcar o jogador que estava sozinho no meio. Isso tirou a marcação do autor do gol, já que o Marcelo Oliveira estava projetado no ataque. Era a receita da merda.

Maicon saindo da marcação do Scarpa enquanto Ramiro tenta recuperar a bola. Frame da transmissão.

Aí o Grêmio se desesperou. E voltamos para o segundo tempo na mesma toada dos últimos jogos. Sem ser muito perigoso, mas chutando a gol bastante e tendo posse de bola. Isso durou até os 15 minutos, quando o James tirou o Ramiro e colocou o Henrique Almeida. Grande erro. O time deles teve todo o espaço pra dar uma pressão e ter a segunda melhor chance do jogo, salva pelo Grohe. Ficamos sem conseguir entrar na área, sem jogar, sem fazer nada. Aos 39 a terceira chance de gol clara do Fluminense: em cobrança de falta, Scarpa jogou a bola para o Marquinho, livre, que não fez o gol por pena.

Enfim, o Fluminense fez o que o Grêmio não fez lá no Rio. Se segurou bem e aproveitou o nervosismo do adversário – e dos torcedores. Tá certo que não contamos com a ajuda de ter um a mais por “ofensas ao árbitro” (erro do Ramiro lá, né?) durante um tempo e meio, mas foi isso. Agora o Grêmio deve investir no Renato para o restante da temporada. Seja lá o que ele for fazer, tomara que traga os gols que não temos tido.

Quarta feira é dia de Copa do Brasil. Viemos de vitória e temos grande vantagem. Tomara que a torcida presente não misture os campeonatos e apoie o jogo inteiro.

PS: O Eduarco Cecconi e o Minwer alertaram que o Grêmio não jogou em 4-4-2 losango, mas em um 4-2-3-1, com o Ramiro avançado pela direita na linha com o Douglas e Luan, Pedro Rocha na centroavância. Bem, eles estavam no campo e, se dizem, acredito. Não foi a impressão que tive pela TV e tem uma explicação: o Luan não fecha igual ao Ramiro a linha de 4 do 4-4-2 (ou 4-1-4-1) que o Grêmio faz quando defende.

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