Não deve dar em nada, mas em se tratando da dupla Fluminense/STJD, não duvido que tenhamos um Copa João Havelange II – o Retorno em 2017 ou uma nova Taça das Bolinhas.
A presepada do Sandro Meira Ricci (o mesmo larápio que apitou aquele Grêmio x Vitória aqui na Arena e tem longa ficha na nossa Galeria dos Grandes Ladrões) no Fla-Flu já foi e continua sendo exaustivamente debatida, por isso nem vou entrar nesse mérito. O que chama atenção nisso tudo é que, mesmo sendo um questionamento imoral, os tricolores cariocas conseguiram suspender o resultado da partida até haver um julgamento pelo STJD. Não interessa que o jogador que fez o gol não validado estava realmente impedido, nem que o bandeira sinalizou na hora. O negócio é achar alguma brecha pra não deixar o outro levar os 3 pontos sem ter que colocar em campo um time de advogados. Voltamos a usar asterisco na classificação. Pra completar, hoje de manhã tem rolado a informação de que o julgamento pode ocorrer só DEPOIS do final do Brasileirão.
Agora, imagina se realmente anulam e mandam repetir o jogo, o tamanho do precedente que se abre… Só pra pegar um exemplo com o Grêmio: nesse mesmo campeonato, já teve pênalti marcado contra a gente onde quem estava na beira do gramado garante que o quarto árbitro usou a tv antes de avisar o juiz pra parar o jogo. Quem tem mais de 30 anos deve lembrar também da expulsão do Rivarola, na final do Mundial com o Ajax, quando o juiz viu o replay da falta no telão pra tirar nosso zagueiro do jogo.
Enfim, com essa suspensão da homologação do Fla-Flu, vamos ter que esperar um juiz de terno decidir como vai terminar o Brasileirão. E pensar que o Parreira disse que a “CBF é o Brasil que deu certo“. Imagina o que deu errado.
