Grêmio Libertador

O desempenho de G-4 do Grêmio+Roger no Brasileirão

Roger fará o seu 50º jogo de Brasileirão no comando do Grêmio contra o Sport, na Ilha do Retiro, nesse domingo, às 18:30. Coincidentemente fora de casa, como foi a sua estreia contra o Goiás. Aquele jogo rendeu um empate ao Grêmio – coisa que muitos queriam antes da bola rolar, mas lamentaram pós apito final (como bem contou o Minwer). A situação de momento do time era: depois de empatar em casa e perder pro Coxa fora, uma vitória com o James de interino e o empate ali, um 13º lugar – pior posição do Grêmio nessas 49 rodadas. Na 50ª, na pior das hipóteses, permaneceremos em 3º, dentro do G-4 (temos 4 pontos de vantagem do Santos). Uma rotina para o torcedor tricolor desde que essa dobradinha iniciou.

Enquanto as melancias se acertavam, nas rodadas 5-6-7 ficamos em 9º-12º-7º respectivamente. Aliás, desde a sexta rodada do Brasileirão 2015 não figuramos entre a 10ª e 20ª posição do campeonato. Assim, de 49 rodadas disputadas, ficamos entre os 9 primeiros em 47 oportunidades. Não dá pra contar muita vantagem, mas tem times grandes do certame nacional que não podem dizer a mesma coisa. Talvez apenas o Corinthians possa contar essa história. E olhe lá.

O Grêmio chegou ao G-4 com o Roger pela primeira vez na 10ª rodada de 2015. Isso aconteceu há 42 rodadas. Desde lá figuramos nessa zona de classificação em 37 rodadas (89% do total). No campeonato passado ficamos 26 partidas de um total de 29 nessa zona (saímos entre as rodadas 14-15-16, quando figuramos em 5º-6º-8º). Contando todo o período sob o comando de Roger, são 26 em 35 rodadas (74% do total). Nesse ano, de 14 rodadas, 11 delas foram no G-4 (78%). Com o apito final em Recife serão 38 rodadas (de 50) no G-4, ou seja, em 76% das rodadas com Roger no comando.

Desempenho posição x rodada desde que o Roger assumiu o Grêmio.

O Grêmio figurou uma vez na primeira posição (4ª rodada de 2016); quatro vezes em segundo (11ª de 2015, 3ª, 5ª e 6ª de 2016) e duas vezes em 4º (10ª e 13ª rodadas de 2015). Em outras TRINTA oportunidades o Grêmio ficou em terceiro na tabela. Desde que o Grêmio ingressou a primeira vez no G-4 com o Roger, apenas em 7 oportunidades não estivemos em terceiro. Se por um lado isso é meio frustrante (se ignorarmos que é dificílimo tirar o time do Roger do seleto grupo dos três principais times do campeonato), por outro, se analisarmos só esse ano, os números são mais animadores. Em 2015 ficamos apenas uma vez em segundo. Agora, já tivemos uma rodada em primeiro e três em segundo – o que é quase o mesmo que as sete vezes que aparecemos em terceiro nessa temporada.

É claro que todos esperam que o Grêmio suba um patamar e seja campeão. Os números mostram que a parte de aprender, de ganhar experiência, já está se encerrando. Mas eu quero mostrar, no fim das contas, é que estamos no caminho certo. Com Roger, com manter a base, com não fazer loucuras. Precisamos seguir assim, por mais incômodo que não ter um título seja. Nesses quinze anos jogamos muito trabalho bom  no lixo por causa disso. E, olha, aposto que, se tivéssemos feito o contrário, já teríamos terminado com esse jejum enquanto ainda se chamava fomezinha.

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