Grêmio Libertador

Tem que dividir!

escrevi sobre o que sinto falta neste atual time do Grêmio, porém, olhando estes últimos jogos e lembrando de outras partidas me lembrei de outro fator. A derrota contra o Sport e frente o São Paulo – jogo que tirou nossa invencibilidade como mandante – ocorreram em circunstâncias semelhantes.

Mesmo jogando bem nas duas partidas, lances isolados resultaram em gols sofridos. E o pior, com falhas individuais que poderiam ter sido evitadas. A impressão que dá é que dividimos a bola com medo de fazer a falta ou se machucar, o que leva a entrar de maneira mais ‘fraca’ no pé de ferro e perder a bola. Além disso, às vezes nem para a dividida vamos (vide o gol do Sport).

Foto: ducker.com.br/

Não quero incentivar a violência e dizer que o Grêmio precisa bater. Não é isto. Só penso que alguns jogadores transparecem certo receio em dividir alguns lances e isso eu não tolero. E também nos falta a malandragem de parar o jogo. Exemplifico: em outra derrota em casa, dois gols da Chapecoense (o segundo e o terceiro) poderiam ter sido evitados com falta. Não uma tesoura por trás, é claro. Um simples puxão na camisa e a tarefa estava cumprida.

Reitero que não sou a favor da violência. No futebol atual, como o que o Grêmio pratica, a recuperação de bola vem mais pela pressão e ocupação de espaços do que pelas dividias em si. Entretanto, quando elas ocorrem nós precisamos entrar forte.

 

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