Grêmio Libertador

Tudo tem um limite

Após ver toda a repercussão sobre VAIAS no jogo de ontem, eu tinha decidido me silenciar, mas tive que rever minha posição depois de ser chamado de imbecil por um colega aqui do blog. Já me posicionei diversas vezes aqui sobre racismo, só que eu não vou aceitar que um jogador medíocre use o Grêmio de ESCADA pra ganhar alguma notoriedade. Assim, quero deixar BEM CLARO que:

  1. Eu, como a esmagadora maioria dos que foram à Arena, fui torcer pelo Grêmio. Nunca fui em um jogo por conta do adversário e muito menos de um jogador em específico e não ia ser por um jogador MEDÍOCRE que faria isso.
  2. VAIEI O ARANHA, SIM. E vaiaria nem que o jogo tivesse 180 minutos. Ah, vaiei outro cínico também: o Edu Dracena. Ou isso também não pode?
  3. Relacionar a vaia à defesa do racismo é procurar pêlo em ovo e é tão (ou mais) intolerante quanto os que condenam. Vocês que fazem essa relação me respondam: a vaia ao Aranha foi por que, por ser negro? Por denunciar o racismo?
  4. Ah, mas se tu acha que vaiar foi pegar pesado demais, o que me diz de todo o estádio aplaudindo quando ele ficou rolando no chão pra ganhar tempo? Foi feio e racista também, né?

Enfim, o que aconteceu no jogo da Copa do Brasil é totalmente condenável, assim como colocar o racismo em pé de igualdade com a palhaçada que ele fez nos 2 jogos. Porém afirmar que todos que vaiaram o Aranha estão de acordo com o racismo e/ou atitudes de Patrícia Moreira é de um maniqueísmo simplório, como bem disse o André Kruse.

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