Ontem chegou ao limite. A virada do Coxa sobre o Grêmio em plena Arena foi o fim da linha para o filho do Ender.
Não tinha mais como sustentar. Nem diretoria, nem torcida, nem o próprio treinador estavam satisfeitos com o trabalho.
A sua passagem durou pouco menos de sete meses. Alcançando uma medíocre média de 62,8% de aproveitamento (J35 V19 E9 D7).
Medíocre porque devemos considerar que a maior parcela dos jogos disputados foram no campeonato Gaúcho. Sensivelmente mais fácil que as outras competições que disputamos.
Enderson veio para o Grêmio com o status de ter feito uma campanha acima da média pelo Goiás no ano anterior.
Recebeu da diretoria boas contratações e uma manutenção de plantel da temporada anterior. Na parada para a copa, mais contratações de peso.
Resumindo: era um cenário perfeito para se fazer um bom trabalho.
Mas não foi o que se viu.
De lembranças da era Enderson ficam:
A ridícula final do Gauchão.
A queda nas oitavas de final da Libertadores. Que mostrou a falta de opções do Grêmio na hora de enfrentar uma retranca (jogadas ensaiadas, substituições que alterassem o panorama do jogo… NADA)
A campanha média no BR’14 até agora. Com algumas vitórias e até marcando presença no G4. Mas nunca mostrando uma atuação que desse esperança de que algo melhor podia aparecer esse ano.
Agora é bola pra frente. Enderson segue o seu caminho e eu desejo sorte pra ele. Como a diretoria disse ontem, “não faltou trabalho”. Concordo. O que faltou foi talento.
Vem técnico novo por aí. E, independente de quem seja, as esperanças se renovam.
Já tá rolando a votação. Clica aqui e mostra pra todo mundo quem tu acha que tem mais cacife pra comandar o Grêmio na sequência.
PRA CIMA DELES, GRÊMIO!
4 + comentários
Quando um técnico tem algum tipo de contrato que garante titularidade vitalícia ao Pará, ele não pode durar mesmo.
Desde a chegada desse merderson eu já comentava com meus amigos a fraude que é esse cara. No Goiás era walter dependente. Quando perdeu o walter levou ferro. Perderam uma vaga quase certa na libertadores apanhando no momento decisivo. Idêntico ao grêmio.
Na falta de opções melhores (ou pela pressa), Cuca ou Doriva … e tbm LE, volante q saiba sair jogando e centro-avante.
Com relação a LE a opção de jogar com o Saimon por ali não é de toda ruim não. Único detalhe é que o Enderson não acertou na dupla de laterais.
Quando o Matías entrou no segundo tempo, mostrou ser um jogador agudo no ataque, entra na área finalizado, faz a ultrapassagem muito melhor do que o Pará (inclusive o time não está acostumado, pois mais de uma vez ele se apresentou livre pelo lado e não foi acionado… ficava pedindo a bola desesperadamente!). Só que defensivamente ele deixa a desejar. Chegou sempre atrasado e comentedo faltas, falhou no lance do terceiro gol.
Acho que seria uma opção interessante jogar com o Saimon na esquerda e o Matías na direita. Assim o Saimon funcionaria como um 3o zagueiro cobrindo as subidas do Matías.
Ou outra opção também, seria formatar o Grêmio no 3-5-2, com Saimon, Rodholfo e Geromel na zaga, Matías na ala direita e aí na ala esquerda teríamos as opções do Breno (que também é mais vocacionado pro ataque), talvez o Zé Roberto possa jogar por ali e talvez até o Dudu numa formação mais ofensiva.
Eu gostaria de ver esse time atuando:
Grohe
Saimon – Rodholfo – Geromel
Matías – Alan Ruiz (ou Maxi Rodriguez ou Luan) – Mateus Biteco – Giuliano e Dudu
Fernandinho e Barcos