99% time de 2015. Mas aquele 1%…

0 Postado por - 23 de fevereiro de 2016 - Artigos

Entrou o ano e, lentamente, o time do Grêmio foi anunciando novos nomes. Primeiro pra zaga, no lugar do Galhardo e do Erazo. Embora eu não veja muita diferença entre Kadu ou Fred e o equatoriano, é inegável que a mudança de 50% da defesa está gerando muitos problemas para evitar tomar gols. Wallace Oliveira vem evoluindo, é verdade, mas não passa a impressão de que conseguirá realizar a tarefa logo. O que sobra pro Grêmio é, ao contrário do que muitos pregam, fazer gols. Já que estamos sofrendo em uma velocidade avassaladora, precisamos fazer mais. Justamente o mesmo problema de 2015, mesmo que, na época, não fizesse tanta falta quanto hoje.

O Grêmio joga com dois volantes há muito tempo. Mas as melhores atuações do time são com eles tentando ser opção pro ataque. Wallace e Maicon fazem bastante isso de maneiras muito distintas: enquanto o prata da casa é fã do toco-y-me-voy, o ex-São Paulo é um carimbador de jogada. Como bem disse o PVC durante o jogo contra o Toluca, ele precisa de muito espaço para jogar. E buscar isso diminui muito a velocidade do time. E (haters gonna hate this) isso faz ele muito mais lento que o Douglas. As letras que o último vem tentando para sair (muitas vezes com sucesso) da marcação confirmam isso.

Com as lesões e os reforços, bem como a necessidade de fazer gols e a série de resultados contestáveis, creio que o Roger tem espaço para inventar. Redescobrir jogadores e funções. Giuliano no lugar do Maicon foi muito mais agudo, colocando a bola muitas vezes em profundidade, praticamente obrigando o Wallace Oliveira a ser agudo. Isso desmonta marcações, principalmente se os pontas ou mesmo o centroavante estiverem espetados. Quando a linha de 3 atrás do 9 estiver “encaixotada”, nada melhor do que alguém criando com velocidade e na direção do gol. É preciso treinamento, mas há espaço sim para essa recuada do nosso 8. Principalmente se defendermos em 4-1-4-1, ao invés do já tradicional 4-4-2.

Hora de treinar e entrosar. Foto do Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Hora de treinar e entrosar. Foto do Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Na frente, principalmente, começamos o ano com duas novidades. Miller Bolaños e Henrique Almeida vieram com uma média de gols muito maior do que qualquer titular nosso em 2015. Isso credenciaria, naturalmente, ambos a serem titulares. Porém, onde? Se alterar um zagueiro e um lateral significa mudar 50% da linha defensiva, colocar esses dois nas linhas finais do ataque é a mesma coisa. É preciso reaprender a jogar com os novos companheiros e a melhor posição de cada um.

Henrique Almeida já estreou e não mostrou muito. Eu não contrataria ele de maneira alguma – a não ser em uma situação como essa em que ele veio, de uma boa temporada em um time de série A. Nunca vi nada demais nele e nunca achei que fosse centroavante só tendo como amostra as seleções de base. Pra mim, ele não é centroavante, como diz ser; é jogador mais de lado do campo, como o Guerrero ou o Emerson Sheik (mesmo que com outro porte físico) – jogadores que podem aparecer muito bem dentro da área, ótimos finalizadores, mas que mostram o seu maior potencial sem a obrigação de ficar se digladiando entre zagueiros. É aí que eu acho que ele pode contribuir mais. Porém, esse trabalho também passa pela postura do jogador. Quando ninguém mais quis a “promessa da seleção de base de 2011”, aceitou jogar como mandavam e assim, no Coxa, fez 12 gols em 20 jogos. Precisa estar disposto a isso aqui também. Parece que a pressão dos resultados começa a deixar ele mais aberto a essa situação.

Bolaños diz preferir jogara atrás do centroavante. Essa posição hoje é do Douglas, um dos únicos caras que não está abaixo de 2015. Aliás, bem pelo contrário, está um pouco melhor que ano passado, fazendo a bola correr mais e, gritantemente, precisando de alguém na mesma vibração. Isso faria eu escolher deixar ele em campo, mesmo que não para jogar 90 minutos – Lincoln deve ser lapidado na função ao longo do ano (e o 2017 dele promete muito). Assim, no meu entendimento, sobra para o equatoriano a ponta esquerda (seu segundo lugar preferido, embora pareça destro), onde o apoio (mesmo desqualificado) do Marcelo Oliveira pode ocupar o espaço que ele abre, liberando para fechar pra dentro se quiser, com bastante frequência. Isso pode liberar o Douglas a ser mais criativo para a faixa da direita (ele faz bem essa descida pro lugar de ponta direita, jogando, assim, o Henrique Almeida pra dentro da área pra receber o passe e finalizar) diminuindo bastante os problemas que temos com o apoio zero do Wallace Oliveira.

Em resumo, creio que os resultados ruins dão carta branca pro Roger mandar alguns titulares absolutos de 2015 pro banco – ou para novas funções. Eu gostaria de ver em campo a linha de defesa que temos hoje, com Giuliano e Kaio de volantes (até o retorno do Wallace), Bolaños, Douglas e Henrique na linha do meio e Luan na frente. Precisamos de mais ousadia para colocar a bola pra dentro – coisa que anda faltando há mais de ano. E prefiro muito mais o menos inteligente Marcelo Oliveira de capitão inflamando os jogadores do que o cultíssimo taticamente Maicon balançando a cabeça e bufando quando estamos levando 2×0 na cola antes mesmo dos 25 do segundo tempo.

O espaço abaixo está aberto pra debate. Mandem as suas sugestões.

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27 + comentários

  • Jean 23 de fevereiro de 2016 - 15:49 Responder

    Fagner, como sempre, o melhor texto do blog. (Sem esquecer do Bonatto).

    • vilmar cassol 23 de fevereiro de 2016 - 16:21 Responder

      tira o caco do edinho e doglas que a defeza melhora seu rogr

  • Félix Nuñez 23 de fevereiro de 2016 - 15:58 Responder

    Antes de falar minhas preferências o que vejo é que todo início de ano, independente de base mantida ou não, os times estão sempre vacilantes. Creio numa melhora ao longo de março.

    Mas, obviamente o time está vacilando muito.

    Na lateral direita eu promoveria um vestibular. Acho que o Wesley bem treinado no esquema pode roubar a vaga a Wallace. Acho. O restante da linha igual, mesmo com a avenida m. Oliveira. Queiram ou não, quem salvou ele ano passado foi Pedro Rocha que fazia bem o setor dele. Já gol, melhor nem comentar.
    No meio Maicon e Douglas deixam o time lento. Um dos 2 teria de sair. Gostaria de ver Wallace e Ramiro, por curiosidade. Douglas, giuliano, bolaños e luan.

    Não queria tirar Everton do time, acho q merece sequência e até Roger deve estar quebrando cabeça. Douglas e Giuliano que se cuidem; pois acho que se não renderem Roger coloca eles no banco e prioriza o guri.

    Almeida é opção, assim como Bobô. Não os vejo como titulares.

    • Fagner 23 de fevereiro de 2016 - 16:10 Responder

      Basicamente, concordo. E eu não teria nem renovado com o Maicon, minha dupla de volantes pra 2016 já era essa no final do ano passado. Mas o grande problema é a síndrome de Redondo que o Ramiro tá passando. Nunca saberemos bem o quanto pode evoluir se continuar se quebrando toda a vez que joga. A amostragem dos tempos de Felipão era bem boa.

      Saludos,
      Fagner

  • Julia 23 de fevereiro de 2016 - 16:02 Responder

    “Henrique Almeida já estreou e não mostrou muito. Eu não contrataria ele de maneira alguma – a não ser em uma situação como essa em que ele veio, de uma boa temporada em um time de série A. Nunca vi nada demais nele e nunca achei que fosse centroavante só tendo como amostra as seleções de base. Pra mim, ele não é centroavante, como diz ser; é jogador mais de lado do campo, como o Guerrero ou o Emerson Sheik (mesmo que com outro porte físico) – jogadores que podem aparecer muito bem dentro da área, ótimos finalizadores, mas que mostram o seu maior potencial sem a obrigação de ficar se digladiando entre zagueiros. É aí que eu acho que ele pode contribuir mais. Porém, esse trabalho também passa pela postura do jogador. Quando ninguém mais quis, aceitou jogar como mandavam e assim, no Coxa, fez 12 gols em 20 jogos. Precisa estar disposto a isso aqui também. Parece que a pressão dos resultados começa a deixar ele mais aberto a essa situação.”

    Falei isso pro Trento no jogo, domingo, também. E quando o Henrique tentava fazer a função que ele prefere, de centroavante, Luan e Everton não estavam abrindo pelos lados do campo pra serem alternativas e acontecia que 4 defensores marcavam o Henrique que recebia a bola sem nenhuma condição de vencer a marcação. Quando o Bobô entrou, além dos moleques passarem a dar opção, a troca de posição entre eles (luan fazendo o falso 9 e o Bobô aberto pela lateral) favoreceu muito a criação das jogadas. ACHO que é uma questão de entrosamento. Assim espero.

    Mas não acho que tenha lugar pro Henrique no time também. Nem pro Bobô.

    • Fagner 23 de fevereiro de 2016 - 16:13 Responder

      De tabela eu concordo contigo, Julia: nenhum dos dois centroavantes tem espaço porque o Everton tá tirando. Mas acho que o Giuliano pode render mais vindo de trás, já que é goleador o suficiente pra ser um “segundo volante” muito útil, mas não pra ser um ponteiro titular incontestável. Aí abre uma vaga, ou para os centroavantes – e aí eu prefiro o Henrique de ponta do que o Luan – ou para o Bolaños.

      Mas tudo suposições da minha cabeça, né. Acho que o Roger não pensa assim.

      Saludos,
      Fagner

  • Mano 23 de fevereiro de 2016 - 16:50 Responder

    Pra mim tá faltando o Grêmio explorar um repertório maior de jogadas. O ataque tá muito previsível.
    O Grêmio tem Luan e Fred que cobram faltas e não vejo ninguém cavar uma faltinha na entrada da área.
    Fred, Geromel, Bobô pra cabecear e aí botam todos escanteios no primeiro pau e rasteiro.
    Sério, parece q não teve pré temporada.

  • Ezio 23 de fevereiro de 2016 - 21:41 Responder

    Fagner no geral show de bola teu texto mas alguns detalhes nao concordo.

    1 ) Wallace Oliveira tem mais chegada na frente do que o Galhardo e do que o Para, cruza mto melhor do que os dois. Contra o Noia por exemplo nao foram poucas bolas que ele deixou o Bobo pronto pra fazer o gol. O que pega com ele é que ele marca pessimamente (nesse pto o Galhardo humilhava ele) e pelo menos ainda nao tentou chutar.

    2 ) Maicon é peca chave no esquema do Roger, sua contratação em definitivo foi uma solicitacao dele. A saida dele é otima alem de nao errar passes. Seu momento nao é bom mto pela falta do Wallace no meio. Com o Wallace protegendo mais a zaga fica mais facil pra ele sair pro jogo.

    3 ) Faltou tu citares a preparacao dos goleiros que esta pessima em 2016. Grohe parece que desaprendeu a sair do gol e o Grassi tambem anda cacando borboletas direto. Alguma coisa anda mal e o clube precisa rever isso.

    De resto show de bola, da ainda pra recuperar

    • Fagner 24 de fevereiro de 2016 - 20:58 Responder

      Como falei, o Wallace Oliveira tá evoluindo, pra mim. Mas foi bastante acionado pelo Giuliano. Não vejo iniciativa dele de tocar e passar, como fazia o Galhardo. E o Maicon não erra porque não ousa.

      Quanto aos goleiros, o Grassi não era uma brastemp, mas o Grohe tá, pra mim, na mesma. Erra, porque qualquer goleiro pode errar, mas muito abaixo da média. Não vejo como culpa da preparação (escolher canto pra defender pênalti, isso sim é erro de preparação, mas ninguém nunca me ouve quanto a isso).

      Saludos,
      Fagner

  • Jonatha Zimmer 24 de fevereiro de 2016 - 07:38 Responder

    As ideias apontadas no texto realmente são bem interessantes.

    Concordo que o Giuliano não tem feito uma função de ponta como deveria. Talvez vindo de trás, pelo meio renda mais.

    Como disse o Mano, em um comentário acima, o Grêmio não consegue mais faltas próximas da área. Na teoria temos 3 batedores (Luan, Douglas e Fred), mas ainda não tivemos nenhuma oportunidade de testar o zagueiro como batedor. As cobranças de escanteio seguem o padrão dos últimos anos, baixas e no primeiro pau.

    Matéria da Globo.com de ontem (23/02) mostrou o Roger cobrando o W. Oliveira sobre cruzar a bola alta e direito. Tomara que dê certo.

    • Fagner 24 de fevereiro de 2016 - 20:54 Responder

      A falta do gol contra o Novo Hamburgo foi do mesmo lugar que o Fred fez gol na gente pelo mesmo time. Até tivemos chances, mas a opção da intermediária foi sempre a bola alçada. Não me pergunta o motivo. Eu também queria ver o Fred tentando.

      Saludos,
      Fagner

  • Rosauro 24 de fevereiro de 2016 - 08:00 Responder

    Não acredito que eu li isso:
    “Essa posição hoje é do Douglas, um dos únicos caras que não está abaixo de 2015. Aliás, bem pelo contrário, está um pouco melhor que ano passado, fazendo a bola correr mais e”.

    Meu Deus!!!!

    Não vamos ganhar nem o gauchão.

    • Fabio Viana 24 de fevereiro de 2016 - 08:27 Responder
    • Renato 24 de fevereiro de 2016 - 16:42 Responder

      Graças a Deus!!! O Douglas não está abaixo de 2015 porque é impossível ele piorar. Hoje a noite teremos a resposta, o Lincon joga e o time anda, se movimenta. Com todo respeito Fagner, mas quem quer ser campeão não pode aguentar o Douglas no time, ainda mais em uma Libertadores, onde os jogos são pegados demais pra lentidão dele. Mas ainda acho que a melhor solução deve ser o Bolanos no lugar do Doga, gostaria de ver o resultado de um teste assim. No mais, concordo que Henrique e Bobo não têm bola para serem titulares, mas vejo utilidade deles no grupo, o primeiro para ser reserva do Everton, jogando aberto, e o segundo para uma eventual necessidade de bola alta, de sufoco, coisa comum em mata-mata.

      • Fagner 24 de fevereiro de 2016 - 20:53 Responder

        Quem quer ser campeão tem que torcer pelo time, ir no jogo e tentar infernizar a vida do adversário. Não do articulador do time.

        Saludos,
        Fagner

  • Fabio Viana 24 de fevereiro de 2016 - 08:37 Responder

    O que dizer de LDU 2×0 San Lorenzo?
    Que festa que vão fazer em cima dos nossos laterais.

  • Dexter 24 de fevereiro de 2016 - 09:30 Responder

    Vamos por partes, parafraseando Jack:

    1- Erazo não é nenhum baita zagueiro, mas Kadu e Fred não amarram as chuteiras do Equatoriano. Dois péssimos jogadores, sem nenhum brilho em dez anos de carreira. Kadu leva dribles desconcertantes de qualquer zé ruela do interior; Fred lembra Claudiomiro, um “perigo nas duas áreas”, embora seja menos pior que o Kadu.

    2- Maicon: também não renovaria com ele. Além de lento e ser o rei dos “tapas laterais”, vive pisado. Quando parece que vai emendar uma boa sequencia, algo acontece… e isso não é de hoje. Desde os tempos de Figueirense.

    3- Roger estagnou numa fórmula mágica que deu certo ano passado, mas que se tornou muito manjada e qualquer CPF do interior tem conseguido anular – ou dificultar muito. Embora enxergue um grupo muito desequilibrado em sua montagem, há peças, ao menos ofensivas, para se tentar coisas diferentes e mudar um pouco a atual característica. O time é burocrático, lento, sonolento, não se impõe.

    Abraços

  • Daniel 24 de fevereiro de 2016 - 09:48 Responder

    Só não entendi a expressão lapidar o Lincon…. Pelé foi lapidado em copa do mundo, também cito Robinho, Diego, Neymar… Douglas Costa banco por não estar pronto…Eis a explicação para a falta de títulos… Acreditar em cascudos ex-atletas como o pança de égua prenha Douglas, Marcelo Oliveira…

    • Renato 24 de fevereiro de 2016 - 16:55 Responder

      Também não entendo, só no Grêmio isso acontece. Ano passado, usamos a gurizada por obrigação (Walace, Luan, Everton, Pedro Rocha, Thiery) e o time, bem ou mal, surpreendeu. Agora, jogamos com um armador que aguenta não mais do que 30 minutos, e temos um craque no banco. Em 1998, o Ronaldinho, que não tinha nem a metade da experiência profissional do Lincon, entrou no time profissional numa estreia de Libertadores, contra o campeão brasileiro, e o resultado: o guri arrebentou com o jogo, tomou conta do time, bateu o escanteio do gol do Guilherme. Mas hoje em dia, o Grêmio se tornou um time cascudo e que não ganha nada.

      • Fagner 24 de fevereiro de 2016 - 20:51 Responder

        Everton começou com o Felipão e só voltou ao time em dezembro.
        Luan teve todo o 2014 para ser lapidado (inclusive era vaiado).
        Pedro Rocha teve uma boa passagem quando começou e sumiu no final.
        Thiery teve duas oportunidades no time, que eu me lembre.
        Walace já era titular desde a chegada do Felipão também em 2014.

        Ninguém diz que jogador da base não merece chances. Mas sempre lembra que o Douglas Costa foi VAIADO e saiu do time com muita gente achando fantástica a pechincha que deram por ele. Hoje o Guardiola deve rir da cara desses “entendidos”.

        Precisa de calma com eles. Principalmente com 17 anos, caso do Lincoln. Ele não pode ser a salvação.

        Saludos,
        Fagner

  • Artur Wolff 24 de fevereiro de 2016 - 12:10 Responder

    O debate teórico/tático levando em conta as características dos jogadores é interessante e criativo.
    Ocorre que quase sempre determinado jogador, individualmente, é considerado hipotéticamente em seu desempenho ideal. Aí na hora do jogo, no campo, as coisas decorrem de forma bem diferente. O craque Luan vira o soneca, Giuliano joga 1 partida bem e desaparece em 4, Douglas da “um passe na cara do gol” por partida e………ficamos por aí, mais nada; o já quase consagrado Geromel , em um jogo de Libertadores, de repente, dá uma cagada de guri de colégio no penalti contra o Toluca, Grohe falha na saída do gol….etc
    O que falta há muito tempo no Grêmio é REGULARIDADE. De desempenho de jogadores, de coletivo.
    Por que não se consegue isto? Eis uma questão a ser debatida.

    • Ezio 24 de fevereiro de 2016 - 16:12 Responder

      Nao questiono o Grohe mas sim a preparacao dos goleiros. Grassi tb tem falhado sistematicamente em saidas de gol, nao sei se o Tiago tb nao foi prejudicado por essa ma preparacao dos goleiros durante o brasileirao. Quando é um goleiro só que falha ate pode ser ma fase ou incapacidade dele mas quando é todos é pq algo esta mal na preparacao.

      • Antonio Martinez 24 de fevereiro de 2016 - 17:43 Responder

        GROHE:

        Acho que que trata-se deu um goleiro de técnica bastante apurada. Um cara bacana. Parece ser gremista.

        No entanto sinto que falta a ele sangue, gana por vitória, indignação.
        Se tivesse 10% do espírito do Danrlei o Dalessandro não teria feito 10% do que fez nos GREnais.

        Infelizmente é um cara que se acostumou a perder.

        Claro que é absurdo dizer que ele é responsável pelos 15 anos de seca.

        Simplesmente acredito que HOJE precisamos de um goleiro que custe o que custar deixará o sangue em campo.

        Grohe, por mais que seja gremista. Por mais defesas que faça. Após os 90 minutos, se perder, pra ele vai ser apenas mais um jogo.

        • Fagner 24 de fevereiro de 2016 - 20:46 Responder

          Era a mesma baboseira com o Victor, campeão da Libertadores com o Galo e pegando pênalti.

          Saludos,
          Fagner

  • Fabiano 24 de fevereiro de 2016 - 15:18 Responder

    Sem pessimismo exagerado galera, vamos ter três jogos para mostrar o verdadeiro Grêmio no início de março. Temos bons jogadores e nosso técnico é bom. Nosso início tá sendo difícil, sem dúvida, mas com o acréscimo do Miller e uma melhora do sistema defensivo vamos patrolar! Dá-lhe imortal.

  • Antonio Martinez 24 de fevereiro de 2016 - 17:34 Responder

    Parei de ler quando elogiou o Douglas e recomendou ‘lapidar’ o Lincoln.

    15 anos parece pouco.

    Vamos TRICOLOr!

    • Fagner 24 de fevereiro de 2016 - 20:46 Responder

      Parei de ler no “parei de ler”.

      15 anos é mais maduro que esse tipo de comentário.

      Saludos,
      Fagner

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