Vou deixar 2 vídeos de melhores momentos, porque afinal, todo mundo quer ver jogo bom. Junto deixo algumas impressões que estou tendo revendo alguns jogos de 2015 e um pouco sobre ontem.
• Na melhor fase do time Giuliano era o destaque. Armava jogadas rápidas e agudas. Servia e fazia gols.
• Os laterais estavam mais avançados, apoiando mais as jogadas de ataque e empurrava Luan e Everton mais para o centro do campo, permitindo uma finalização mais precisa.
• Por falar em laterais, Marcelo O. está perdendo para o Marcelo de 2015 e a direita nem precisa dizer. Galhardo estava voando. Wallace “pegando ritmo”.
• O time fica muito mais bem composto, equilibrado e marcador quando Walace (Volante) está jogando.
• Ainda sinto falta de uma marcação que vai pra cima, abafa, tira a bola ou provoca o erro. Atualmente a marcação está mais distante e esperando que o adversário faça a jogada para tentar desarmar.
• Atualmente aparentamos ter perdido um pouco do coletivo. Luan e Everton estão preferindo finalizar ao invés de servir o centroavante. Quando eles tabelavam com os meias o time aproximava mais e confundia a marcação. Só dominar, driblar e chutar fica bem mais previsível. E deixa o centroavante com a tarefa de correr atrás de rebotes. Quero dizer, antes havia 2 ou 3 possibilidades de gols na mesma jogada, agora só uma.
• A bola aérea sempre levou medo pra nossa zaga. Perdemos muita bola por cima. E se antes apareciam menos era porque estávamos mais bem organizados e com uma postura mais proativa.
SOBRE ONTEM.
Infelicidade. É o meu resumo. Já estávamos preparados para um jogo difícil, time misto pouco entrosamento e muito guri novo. Porém as falhas e limitações vieram dos cascudos. Marcelo, que já tinha feito uma saída meio fora de tempo, deu uma entregada bizonha. E Édinho, por favor. Perder a cabeça daquele jeito sem nem ter tanto motivo. Só demonstra instabilidade e despreparo para botar a braçadeira.
A gurizada até jogou bem. Mas sinto muita falta de uma tabela envolvente e menos burocrática. E principalmente que envolva o centroavante. Henrique passou o jogo que nem joão bobo.
Meu ponto negativo é a qualidade técnica do Marcelo Hermes. Bem abaixo dos demais, não apoia bem o ataque, não cruza bem e perde muita bola. Muito fraco. Onde está o Júnior?
Uma coisa é certa. O ano começa muito rápido a Liberta não vai esperar. Temos 2 adversários que jogam com altitude a favor. Então temos que engrenar.
Bora Patrolar!
4 + comentários
Não vai rolar, desculpa te dar a real Tito. Vou continuar torcendo, mas tu acha que vai engrenar no fim de semana e chegar voando na quarta? Não vai!
O time ta mal treinado este ano e desmobilizado. Vai se encontrar no máximo no brasileiro, pra ganhar vaga de novo. Bosta de time.
mano, mais uma vez vou concordar contigo. taticamente falta equilíbrio à equipe e a falta de atitude de quem farda é preocupante. o time controla o jogo em até perder o controle, depois desestrutura. temos boas peças, mas o conjunto não está bem organizado. espero queimar minha língua e ser corneteado depois. hoje, estou bem preocupado.
Roger quer um time muito tático, fundamento que historicamente jogador brasileiro não tem. Jogador brasileiro é burro, não tem leitura de jogo e é acomodado.
Na fome de ídolos, imprensa e torcida acham jogador mediano, um craque.
Os times “táticos” de 2015, que impressionaram o futebol brasileiro, foram o Corinthians e o Grêmio.
O Grêmio, acredito que jogou aquele futebol no início do brasileiro, por causa do técnico novo e da pressão imediata por resultados, após a saída do Felipão. Quando o time se estabilizou, começou a perder jogos, caiu o desempenho e se acomodou com a “gordurinha” que acumulou na excelente sequência que fez no 1º turno.
O Corinthians teve que ser remontado pelo Tite. Resgatou Jadson e R.Augusto e teve o desempenho que teve por causa da sua espinha dorsal, quase toda lapidada na Europa, com Cassio-Ralf(exceção)-Elias-R.Augusto-Jadson-Love. Era um time “tático” por causa da cultura adquirida por esses jogadores durante seus anos de futebol.
Nosso atual time, tem muitos jovens e jogadores perdedores, sem grandes experiências vencedoras. Acredito que esse fator, de não conhecer o grande título, não ter atuado em um time que jogasse um bom futebol, influencie na formação do caráter e na técnica de um atleta.
O Roger falar que temos que diminuir o tempo de posse de bola, que cada jogador fica em média, é entendido por nossos “profissionais” como se livrar da bola de qualquer jeito.
ACHO que muito da instabilidade do time passe, por essa falta de cultura tática e falta de experiência vencedora.
Eu concordo em parte contigo, Fabio, acho que o Roger tentou dar um up tático que a equipe não ta preparada pra fazer. Desde o ano passado quando se falou que o time ficou mais manjado que o Roger busca alternativas e não encontra. E mesmo com alternativas de ataque no elenco a coisa não ta andando.
Mas pior mesmo tá a defesa. Gastaram milhões pra manter um volante que não marca em vez de solidificar a defesa. Qualquer ananá sabe que um time começa pela defesa.