A autópsia do Rui Costa

5 Postado por - 7 de maio de 2016 - Artigos

E o Grêmio fez o mínimo que se esperava depois de 3 eliminações seguidas nas oitavas de final de uma Libertadores: demitiu o responsável pela formação de TODOS esses elencos. Seja complementando, como foi o caso de 2013, seja montando tudo, como foi o caso em 2014 e 2016. Como ele saiu ainda se achando injustiçado e falando que deixou um “legado”, resolvi mostrar todas as contratações dele no comando do Grêmio. Foram 47 jogadores em quatro anos de Grêmio (alguns falam em 48, devo ter deixado passar alguém). Abaixo a lista, ano a ano.

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Em verde as que deram certo, em amarelo as com algum porém e em roxo as ridículas.

Fui bastante condescendente com as que deram certo. Ou seja, algumas contratações que deram certo tem gente que contesta – e está no seu direito. Por exemplo, o Barcos, que chegou por um caminhão de dinheiro e não rendeu o suficiente em 2013, mas foi muito bem em 2014. Pra mim, 7 de 47 foram boas contratações, jogadores que aprovaram. Isso dá um aproveitamento de, veja bem, 14,7% nas contratações.

Agora as contratações que alguém pode considerar boas, mas eu vejo um porém. Explico uma a uma, pra deixar bem claro.

Dida: Foi bem em 2013, porém, o Grohe estava voando em 2o12 e teria feito uma temporada tão boa quanto (2014 mostrou isso). Mais inchou a folha e atrasou o reconhecimento do Marcelo que qualquer outra coisa.
Rhodolfo: Ótimo zagueiro. Contratado a pedido do Renato, estava encostado no São Paulo e estancou o nosso problema crônico em bolas aéreas (lembra alguma coisa a alguém aí?). Porém, para ser comprado, envolveu a troca pelo ótimo Souza, mais novo e jogando mais a frente. O volante foi vendido ao futebol turco por 8 milhões de Euros e, de quebra, contratamos a naba do Edinho pro lugar.
Vargas: embora eu não não tenha gostado desse jogador, pode-se dizer que fez uma boa temporada. Porém, com o valor astronômico acertado para a transferência em definitivo, era pra ser um extraclasse em um momento importante. E, definitivamente, não foi.
Alan Ruiz: um jogador muito bom, com potencial, mas inexplicavelmente mal aproveitado pelo Felipão. Entra nessa lista porque o diretor de futebol não viu isso e deixou sair do time. Esse ano arrebentou pelo Cólon e estava arranhando a grade pra voltar. Nem assim veio.
Dudu: mesmo caso do Vargas. Acabou em um time com mais bala na agulha.
Maicon: foi razoável em 2015. Era um jogador melhor que o que tínhamos e que veio de graça. Não ficaria em amarelo se não fosse a inexplicável renovação por um caminhão de dinheiro, acima dos 30 anos e podendo desembarcar de graça em seis meses.

Se a gente considerar como positivas as contratações em amarelo, o número sobe de 7 para 13. E aí o aproveitamento sobe para incríveis 27%. Os que eu deixei em branco não fedem nem cheiram. São jogadores comuns que poderiam ser substituídos por jogadores da base sem prejuízo algum. Então, são desperdício de dinheiro – ou aposta mal avaliada que deu errado, como queiram.

Agora, temos as contratações vergonhosas. Os itens em roxo dão bem a dimensão do motivo de eu considerar o Rui Costa um amador bem remunerado há muito tempo.

André Santos: Muito ruim. E o pior, freou o Alex Telles.
Cris: A coisa mais abominável que já tivemos na defesa desde a segundona.
Adriano: alguém lembra que o Adriano veio do Santos para o Grêmio?
Welliton: nunca fez gol a vida toda. Seguiu nessa regularidade aqui.
Matías Rodriguez: lateral caro que ficou uma temporada inteira no banco. Quando parecia que ia engrenar, no ano seguinte, fez aquele Grenal horroroso.
Marquinhos Pedroso: alguém lembra que esse lateral jogou pelo Grêmio?
Edinho: nunca serviu pra nada. O que mais deixa ele como roxo foi a justificativa da contratação – seria uma substituição ao Souza (como substituir um carro por um quadro do Romero Brito).
Fernandinho: um caminhão de dinheiro por DOIS gols. Nunca foi de fazer na carreira, aqui só manteve a sina.
Paulinho: nem físico de jogador profissional tem.
Lucas Ramon: outro lateral da categoria QUEM?
Willian Schuster: por onde anda, hein?
Cristian Rodriguez: talvez o maior mico da história das contratações. Veio com a dobradinha DM/DF: lesionou-se duas vezes e desistiu de jogar no Grêmio.
Braian Rodriguez: outro cara que não se sabe qual foi o motivo de ter vindo para o clube. Historicamente era uma negação com histórico de fazer dois gols no Grêmio. Com dois gols pelo Grêmio deve estar com a conta quitada.
Vitinho: por onde anda, hein?
Kadu: veio de graça? Sim. E deve sair de graça também: é outro cara que desistiu de jogar no Grêmio com cerca de dois meses de contrato. Alguém explica?
Wallace Oliveira: por mais que seja prematuro falar de jogadores contratados esse ano, o cara perdeu a vaga para um volante improvisado.

São 16 contratações ridículas. 15 jogadores que todo o mundo sabia que não iam dar em nada (Cristian Rodriguez não conta), embora um ou outro torcedor mais positivo tivesse pensado no “talvez de certo”. Isso praticamente zera o balanço do nosso ex-contratador. Um cara que, de bônus, nos deixou o Marcelo Oliveira renovado até 2017, que  contratou o Pará em definitivo. Todos os anos na mesma situação: um primeiro semestre ruim, com troca de treinador no meio, reforços pra se dar bem no segundo semestre com um novo treinador tirando leite de pedra.

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Pacheco nem devia ter vindo. Rui já foi tarde. Foto do Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Quinze jogadores contratados em média em cada temporada pra tirar um time titular que já vinha com uma base do ano anterior. Um aproveitamento de 30% (sendo BEM bondoso). Isso é, no máximo, repetir o Pelaipe. Ainda mais com a quantidade cada vez menor de acertos, conforme os anos avançam. Já foi tarde.

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19 + comentários

  • Anderson Aguzzoli 7 de maio de 2016 - 14:32 Responder

    Seria interessante fazer essa avaliação de outros “profissionais” da área pra ter uma base de comparação. Infelizmente a impressão que eu tenho é que são todos +- nesse “nível”…

    Agora quem colocar no lugar ? Ta feia a coisa neste sentido…

  • Jair 7 de maio de 2016 - 14:43 Responder

    Bota um xis vermelho bem forte no mais gordo aí da turma também.
    Boa praça, não xinga ninguém, passa a mão na cabeça de jogadores medíocres e funcionários erráticos e preguiçosos (como o dep. médico). Tem cuidado com as finanças do clube.

    Daria um bom vice presidente administrativo. E só!

    Como presidente de um clube de FUTEBOL, PÉSSIMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    • Rodrigo 7 de maio de 2016 - 17:30 Responder

      Claro. Para um presidente ser considerado bom tem que chutar a porta do vestiário e xingar os jogadores, né?

      É impressionante a dificuldade que a maioria da torcedores tem de enxergar os reais problemas do Grêmio. Criticam a direção, mas só sabem propor soluções mágicas, resultantes de uma mentalidade futebolística ultrapassada.

      Daqui a pouco vão estar pedindo o retorno do Cacalo…

  • Felix 7 de maio de 2016 - 15:18 Responder

    Muito bom para termos um visão geral de todos jogadores contratados em sua gestão.

    Gosto de ver o contraponto das discussões. Li o texto do David Coimbra ( sem se ater a figura do editor, por favor, apenas analisando o texto) e algumas coisas até achei plausível a análise. Ele executa acima de tudo. Várias das contratações ridículas passaram por pedidos de treinadores. Vide luxa com seus bruxos entre outras nabas que vieram .

    De qualquer forma acho que seu prazo já tinha expirado há tempos.

    Sempre defendi o Roger e defendo sua permanência, mas sempre achei falho sua avaliação de contratação de jogadores. Nesse aspecto Felipão faz uma falta danada. O velho tinha um timing com jogadores da base absurdo. Paciência nem tanto.

    • Jair 7 de maio de 2016 - 19:13 Responder

      Respeito sua opinião, Rodrigo. Mas eu iria mais longe no quesito “apertar um pouco”. Nem precisa chutar a porta, pode-se usar outras estratégias. Mas algo tem der ser feito; e não pode ser o que vem sendo sem resultados. Olha o que eu faria…

      Se eu fosse o gordo, o simpático, o bonachão…. ah seu eu fosse!

      Ah se fosse eu o presidente do Grêmio desde o apito final em Rosário. Pensem: só estou falando “a partir da tragédia”. Nem queria o privilégio da parte boa de planejar e empurrar enquanto dava tempo, de chegar na ‘oreia’ o Roger e dar umas duras, com uma imensa e apaixonada torcida fazendo bafo e dando força. Não sabem lidar minimamente com a paixão da torcida e passar algumas gotas desse valor para os vagais bem remunerados que nem que não tivessem esta torcida apaixonada, deveriam por obrigação trabalhista fazer profissionalmente sua parte.

      Mas eu falava que “se fosse o gordo bonachão…”. Pois bem, voz digo, juro, que não teria ido pra casa ainda desde Rosário. Estaria com o grupo na Arena desde a chegada até a segunda-feira. Não obrigaria, mas diria calma e claramente:
      “EU, COMO PRESIDENTE DESTE CLUBE QUE REPRESENTA E FRUSTROU NOVAMENTE UMA MULTIDÃO DE APAIXONADOS, VOU FICAR TRABALHANDO NO FINAL DE SEMANA. TENHO OBRIGAÇÃO MORAL DE TRABALHAR. QUEM ME ACOMPANHA?”

      Proporia uma avaliação rigorosa, detalhada, setor por setor, pessoa por pessoa, comissão técnica e jogador por jogador, em vários critérios: capacidade técnica, comportamento profissional, psicológico, dedicação/doação (o plus/a mais/adicional que os diferenciados dão), espírito de grupo, etc.

      Faria isso na sexta (uma geral), no sábado nos detalhes e ideias de planejamento com quem quisesse e me convencesse de querer VENCER COLETIVAMENTE, este seria o FUNIL. No domingo um coletivo pra eles (os que sobraram) dar uma demonstração prática do que prometeram (se é que…). E folga na segunda para os jogadores. Mas, entre um grupo menor, comissão técnica, com todos os dados à mão (aí sim, talvez o SAP auxiliasse), seguiria a avaliação, agora para decidir quem passou no funil e quem ficou, para formar a lista de dispensas, respeitosamente, sem revelar publicamente.

      Tenho certeza que ainda na sexta, na chegada, alguns já se colocariam FORA. Outros iriam no sábado e outros no domingo. Se fossem todos (duvido que os guris iriam), eu começaria um time do zero, com os guris da base. Mas os marmanjos que caíssem fora saberiam que estavam pedindo demissão.

      Enfim, o presidente finalmente pegaria o leme do barco que deixou à deriva desde sempre; e comandaria o processo, no final de semana da ressaca, isso mesmo, em meio à ressaca pra mostrar interna e externamente que está, finalmente, efetivamente SEPARANDO O JOIO DO TRIGO, EM TERMOS ANÍMICOS E DE COMPETÊNCIA.

      Tenho convicção que seria uma ação eficaz e uma demonstração de que se levou a sério o FRACASSO e que o RECOMEÇO é pra valer, não mais do mesmo. Roger seria mega ENQUADRADO também neste processo, ou RUA!

      Pra fechar, de nada adiantaria Werleys, Bressans e Moliveiras serem os mais bonzinhos no findi. Porque os dados técnicos fariam parte do final da faxina entre a comissão técnica e EU (EU, PRESIDENTE) na segunda-feira.

      Mas temos um bonachão, que se torcedor, seria um perfeito Milton Jung: bom torcedor, coerente, apaixonado pelo clube, etc. Com bom coração e sem perfil pra COMANDAR, PRA FAZER UM TIME COMPETITIVO E CAMPEÃO!

    • Jair 7 de maio de 2016 - 19:22 Responder

      Desculpe Félix. Este comentário longo era para seguir no diálogo com o Rodrigo.

      • Rodrigo 8 de maio de 2016 - 05:16 Responder

        Jair, eu não discordo totalmente de ti, apenas acho que a tua análise, assim como a de boa parte da torcida, foca demais nas questões psicológicas e anímicas e deixa de lado outros fatores fundamentais. Não acho que o principal problema desse time do Grêmio seja falta de vontade, de raça, etc. É muito complicado avaliar, à distância, o quanto determinado jogador está ou não comprometido com a busca por resultados. Às vezes, o que nós interpretamos como falta de comprometimento, pode ser apenas o abatimento natural de quem está perdido dentro de campo e não consegue encontrar nenhuma solução para escapar das armadilhas montadas pelo adversário.

        Contra o Rosário, a meu ver, o Grêmio sucumbiu por causa de graves deficiências técnicas e táticas. Vontade ou raça não são suficientes para reverter a situação quando há do outro lado uma equipe tecnicamente superior (ou mais coesa, com menos pontos fracos) e mais organizada. Os jogadores ficaram sem reação porque o próprio Roger não conseguiu dar nenhuma resposta eficaz para neutralizar a proposta de jogo feita pelo Rosário.

        O que eu mais desejo neste momento, enquanto torcedor, é que o SAP passe a ser utilizado da melhor forma possível. Que o Grêmio fuja das contratações óbvias, que consiga encontrar jogadores eficientes e baratos. Não precisamos de craques que lotem o aeroporto, apenas de jogadores que cumpram as suas funções de maneira adequada, que não cometam erros grosseiros a todo momento. Não faz sentido ter à disposição um software como o SAP e contratar jogadores como Kadu, Fred, Braian Rodriguez, William Schuster, entre outros.

        Essas contratações bizarras é que me preocupam. Aquele papo de “quero meu Grêmio de volta”, “precisamos de raça, sangue nos olhos, de jogadores com espírito vencedor”, não me agrada nem um pouco. E, pelo que percebo, as tuas críticas ao Romildo vão muito nesse sentido.

        O post do Fagner é excelente porque vai direto ao ponto e faz cair por terra toda a mistificação em torno do assunto. A verdade é que não temos ganhado nada porque somos incapazes de montar equipes minimamente coesas. Sempre há um setor que compromete. Nos anos em que a defesa era boa, o ataque não funcionava. E agora acontece o oposto.

        Ao contrário de ti, não acho que os jogadores sejam “vagais”. Os que não conseguem ter um bom rendimento é porque são ruins mesmo, não nenhum mistério. Por que ficar insistindo nessas mistificações quando a verdadeira razão dos nossos fracassos é tão óbvia?

        • Jair 8 de maio de 2016 - 18:20 Responder

          Concordo rodrigo: o maior problema é falta de qualidade. Mas como é que isso se repete anos após anos, com uma multidão de gente na retaguarda e há anos com o mais poderoso software do mundo??? Se for ‘somente’ isso, teremos que desconfiar da lisura da administração, de eventuais favorecimentos. Porque falta de dinheiro, a velha cantilena, não é. O Grêmio gasta sempre igual ou mais que a média dos grandes do Brasil e nem o Gaúcho vende há seis anos.

          Bem, mas quero dizer que acho que são, pelo menos, três dimensões que devem andar bem equilibradas: 1ª) a que vc citou, capacidade (qualidade técnica dos jogadores e, ressaldo, da comissão técnica); 2ª) conhecimento e capacidade diretiva, de liderança, de comando (isso o Grêmio simplesmente abandonou); e 3ª) avaliação de TODOS, sem qualquer protecionismo, rigorosamente POR DESEMPENHO.

          Mas acho que isso é pedir demais para o nosso apequenado Grêmio.

          Ah, e jamais me satisfez somente raça, pegada, sangue. Se fosse isso era só juntar uns 15 iguais a mim, porque eu me mataria em campo pelo Grêmio.

          Mas tem corpo mole às vezes, birra entre jogadores, rachas e disputas de poder
          no grupo. Isso em alguns momentos fica quase evidente. Só falta os caras denunciarem nas entrevistas, porque em campo dá pra observar. Isso tem que ser cortado RADICALMENTE, ou seja, pela RAIZ. E eu tenho a impressão que o Grêmio sempre vem “administrando” essas brigas, em favor dos mais calejados e não dos mais dedicados e qualificados. Só cita as partidas contra o Galo e os Manos no ano passado. Alil mostrou que tinha qualidade. É claro que sempre tem que pensar em qualificar, pois não podemos nem pensar em ganhar algo com Schusters, Werleys, Edinhos & Cia. Mas no conjunto do grupo, não faltava tanta qualidade assim.

          Abraço. E oremos, porque racionalidade está escassa!

  • Cruyff 7 de maio de 2016 - 16:17 Responder

    Quantidade é melhor que qualidade?
    O salário do Rui tinha um bônus por número de contratações? Tem muitas contratações inexplicáveis…

  • Gustavo 7 de maio de 2016 - 19:04 Responder

    DESASTRE!
    Parabéns pelo detalhamento.
    Quanta comissão por fora não rola prá esses incompetentes e malandros…

  • Gilmar 8 de maio de 2016 - 17:51 Responder

    Aonde que os de verde deram certo? Cadê os títulos? Nem gauchão

  • BIANCHI 9 de maio de 2016 - 17:26 Responder

    Fagner, eu precisei parar de ler já no início de seu texto. Não por achar que você não tem condições de fazer a análise de conjuntura do Grêmio, mas precisamente por levar a sério o que você está tentando dizer. E não se fazer uma análise séria construindo uma abordagem de futebol que considera Galhardo, Barcos e Giuliano como afirmações e Rhodolfo como uma contratação que deu certo com ressalvas. É realmente assustador. Galhardo nunca foi nada além de regular, com falhas grotescas em alguns fundamentos. Barcos perdeu todos os gols decisivos. Giuliano passou 70% do tempo machucado/sem ritmo e apenas jogou em alto nível no segundo semestre de 2015. Enquanto você destacou como acertos 3 jogadores que no máximo podemos saudar por ter sido o melhor que tínhamos, na clássica fala “…e vai colocar quem no lugar?”, deixou como dúvida o Rhodolfo, que resolveu mil problemas do Grêmio e só não foi pra seleção por algum motivo que jamais saberemos.

    • Fagner 9 de maio de 2016 - 17:39 Responder

      Falei no início que qualquer um estava no seu direito de dizer que as contratações que considerei certas não foram boas. Galhardo foi bola de prata da Placar na lateral direita ano passado, só pra ficar em um exemplo de como essas avaliações que fazemos pessoalmente podem não fazer sentido para os outros (no caso, sim, estou falando da tua, que não faz o menor sentido pra mim). Porém, não posso ficar quieto com quando tu está confundindo as coisas. Rhodolfo foi um excelente zagueiro – isso está escrito ali, com todas as letras. O que foi ruim foi a negociação: trocar o Souza por ele. Souza valia muito mais (e efetivamente foi vendido por um valor 4 vezes maior). Além disso, foi considerado substituível por um cara que já era para estar aposentado (Edinho) mas está aqui ganhando dinheiro sem fazer nada. E, pra completar, o Rhodolfo saiu no início de 2015, desfalcando o time em DUAS posições (zaga e volância) na mesma temporada. Foi muita burrice fazer o negócio nessas condições. E é isso que coloca a contratação em amarelo: ótimo jogador, contratação ruim.

      E no mais, cara, é muito infantil essa de “parei de ler no início”. Quer discutir? Lê tudo primeiro (será que tu chegou até aqui?).

      Saludos,
      Fagner

  • Beckistuta 10 de maio de 2016 - 11:10 Responder

    “Os que eu deixei em branco não fedem nem cheiram. São jogadores comuns que poderiam ser substituídos por jogadores da base sem prejuízo algum. ”

    Miller Bolãnos poderia ser substituído por quem da base? Primeiro complementa teu próprio raciocínio, depois posta algo.

    • Fagner 10 de maio de 2016 - 19:09 Responder

      “por mais que seja prematuro falar de jogadores contratados esse ano”. Primeiro termina de ler, depois vem dar letrinha.

      Saludos,
      Fagner

  • adriano gremista 10 de maio de 2016 - 17:28 Responder

    No geral até concordo, só uma ressalva quanto ao Rhodolfo que deveria ser VERDE e quanto ao ciscador Giuliano, que deveria ser, no máximo, amarelo… prá mim até hoje nada acrescentou ao time.

    • Fagner 10 de maio de 2016 - 19:10 Responder

      Lê a resposta que coloquei no comentário do Bianchi.

      Saludos,
      Fagner

  • diego 11 de maio de 2016 - 16:12 Responder

    pq na lista não constam Wallace e Luan, p. ex?
    ainda que pras categorias de base foram jogadores contratados nesse período.

    • Fagner 11 de maio de 2016 - 16:28 Responder

      Justamente porque foram contratados por outro profissional, o Júnior Chávare. Aliás, um baita profissional. Ainda bem que retornou ao Grêmio e eu investiria bastante para não perder ele novamente (ficou de janeiro a setembro de 2015 fora, no São Paulo).

      Saludos,
      Fagner

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