Um desavisado que estiver passando pelo Rio Grande do Sul nos últimos dias talvez nem tenha ideia que estamos na véspera de mais uma edição derby de maior rivalidade do mundo. Talvez se conversar com alguém do lado vermelho vai encontrar um pouco mais de empolgação, mas do tipo de quem sabe que é a única que terá este mês. Do lado tricolor tem gente se dando conta hoje, que há um Grenal amanhã. Portanto, para que este Grenal de véspera de estreia de Libertadores ganhe um pouco mais de atenção contra nossa obsessiva genética Libertadora, aí vão cinco razões para levantar a bunda do sofá neste domingo:
1) Jogo-treino-guerra-com-grife: Se está escrito nos mandamentos tricolores que treino é jogo e jogo é guerra, nada melhor do que uma batalha local para dar aquele efeito REBITE para a guerra da Libertadores. Não me lembro de outro Grenal de titulares ocorrido antes de uma estreia de Copa, de qualquer forma é uma oportunidade única de testar o time contra um adversário mais à altura, antes do Nacional.
2) Enderson: É também o batismo do novo comandante tricolor. Com o Goiás empatou um e venceu outro dos confrontos contra o adversário de amanhã. Mas aprenderá que “vencer o inter” é diferente de “vencer um Grenal”. Um clássico com um legado de nós táticos, migués, sortes e azares que só o Grenal carrega. Não adianta só competência neste caso, tem que estar com a áurea, a ânsia, a inspiração, a benção e o groove do Grenal.
3) O jogo que não acabou: Ninguém venceu Grenal na Arena. É como se o último clássico ainda não tivesse terminado. Uma dívida que o time ainda tem com a torcida e com a própria nova casa tricolor.
4) A Gurizada: Vai ser bom para a formação destes caráteres que a torcida está levando fé. Maxi Rodrigues, Deretti, Ruiz e Luan têm chances aparecer no meio de campo junto com o Zé Roberto. Este próprio, com quase o dobro da idade de qualquer um deles, precisando também mostrar algo: que renovou o contrato na prática.
5) É Grenal.
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