Boca Junior 3 x 0 Grêmio
Copa Libertadores da América – Final – La Bombonera – Buenos Aires
O que se pode falar de um jogo fora em que o Grêmio começou bem de verdade e acabou se ferrando mais feio do que nunca?
Fazia tempo que o tricolor não jogava como visitante tão tranqüilo quanto ontem. Até o maldito primeiro gol, com impedimento triplo, quem tava assustado era o Boca. Carlos Eduardo e Lúcio, como pensávamos, deram um trabalho para os caras lá na esquerda.
Tuta ficou desaparecidão como sempre. Mas sempre segurando a zaga.
E o Sandro Goiano ia bem no trabalho de segurar o Riquelme. Até que levou o amarelo, ficou louco e acabou dando aquela bica na boca do magrinho. E foi daí que o Riquelme começou a jogar.
E quando o Riquelme joga a coisa complica.
Guardou o dele de falta. Outro gol do craque adversário em que o Lucas sai pra abafar e não chega a tempo, igual ao do Zé Roberto em Santos.
O terceiro gol foi a merda completa. O cara fez o furdunço e deu a sapatada. O Saja já fez um pequeno milagre quando buscou a bola no canto. E daí repetiu-se o erro contra o Tolima: não apareceu ninguém pra aliviar a bola dali. No cruzamento, o Patrício se atrapalhou quase do mesmo jeito que no segundo gol do Santos, só que dessa vez o zé-ruela do Boca nem teve que empurrar pra dentro. Ele mesmo fez.
Complicou.
Complicou muito.
Mas se a gente pensar que no dia da decisão no Olímpico terão passado apenas 2 anos de 4 x 0 que a gente levou da Anapolina na Série B. A gente chegou muito longe em muito pouco tempo.
Terminar em segundo não seria ruim.
Mas a gente vai virar esse jogo.
No mínimo, vamos bater pênaltis.
Temos que acreditar.
O Boca é um Caxias com grife.
Vai apanhar aqui.
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