Difícil será a volta

2 Postado por - 30 de junho de 2014 - Artigos

Muito se lê sobre a dificuldade dos jogos da copa.
Alemanha passando sufoco pra bater a Argélia. Brasil tomando calor do Chile. Holanda suando contra o México.

Mas ninguém pensa em como será árdua a volta das competições onde não se vêem gols como o de James Rodríguez da Colômbia sobre o Uruguai.

A Copa do Mundo se aproxima de terminar. E, com isso, fantasmas (não o de 50, que esse já foi) começam novamente a assombrar.

O fatídico campeonato brasileiro se avizinha de recomeçar. E, com ele, as atuações medíocres de atletas que só não perdem pra muitos de vocês, leitores, por terem tido oportunidades melhores.

Deprê.  Foto tirada do globoesporte.com. Sem créditos.

Deprê. Foto tirada do globoesporte.com. Sem créditos.

Eu acho que o fim da copa anda me deprimindo.
Ao contrário de muitos amigos gremistas, eu não estou com saudade de ir a um jogo do Grêmio.
Provavelmente porque o Grêmio atual não me deixa motivos pra sentir saudades.
Saudades a gente sente de algo que te faz bem e que, de repente, não está mais presente no nosso dia-a-dia.

O Grêmio não vinha me fazendo bem. Tenho sofrido mais do que aproveitado.
Exemplo: se, por um lado, contrariou todos ao desbancar o grupo da morte da Libertadores, deixou o sonho do tri escapar logo na fase seguinte. Sofrimento > felicidade.

Por essas e outras, queria que a copa e seus bons jogos durasse por muito mais tempo.
Não só pelas boas atuações e por seus competidores de alto nível.
Mas porque, se ela durasse mais, eu sofreria menos com o time que mais amo.

PRA CIMA DELES, GRÊMIO!

@edewes

 

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11 + comentários

  • vivian wendt 1 de julho de 2014 - 00:09 Responder

    Saudades de um Grêmio no qual eu nem tive oportunidade de conhecer, a não ser por vídeos e histórias contadas, de um time guerreiro, torcida “barulhenta” e motivada. De um time preocupado com vitórias e torcida e não apenas em pagar contas!

  • Heinrich 1 de julho de 2014 - 00:33 Responder

    É tudo verdade.

  • Ronaldo 1 de julho de 2014 - 03:59 Responder

    Dewes, eu sempre tento ser otimista: quem sabe a copa nos sirva de lição. A de 2010 consagrou futebol de toques curtos e manutenção da posse de bola, que infelizmente recebeu aqui uma adaptação canhestra e virou um futebol de toques laterais improdutivos. A atual tem se caracterizado pela marcação adiantada e rápida transição ofensiva. Justamente aquilo que nosso treinador prega, mas NÃO FAZ (ou melhor, FEZ antes de sentir a pressão e virar mais um borrado que joga com medo de perder e tenta garantir seu emprego jogando de forma medíocre. Que ele olhe e reflita que TODOS os times que jogaram de maneira cagalhona já bailaram.

  • Ronaldo 1 de julho de 2014 - 04:09 Responder

    E antes que alguém fale de QUALIDADE. O Giroud é pior que o Barcos. O Rojo cruza pior que o Pará. Em todas as partidas vemos errosde passe ou de domínio de bola primários, assim como desperdícios incríveis de oportunidades de gol. A diferença é a VONTADE que os times tem demonstrado de querer VENCER.

  • Jeorge 1 de julho de 2014 - 09:03 Responder

    Além de termos anulidades em campo, temos juízes que vêem faltas onde não existe, um jogador não pode nem tocar outro que é falta, cartão amarelo, os nossos juízes brasileiros não deixam o jogo rolar, e além disso, tem jogadores que querem apitar o jogo (Dalessandro – Inter). Resumindo, nossos juízes não tem pulso nem autoridade.

  • Fausto 1 de julho de 2014 - 09:31 Responder

    Dewes

    Parte do teu sofrimento veio de uma falsa ilusão. Quem se iludiu com o tal “grupo da morte” na Libertadores se empolgou demais com um time que não empolgava e um treinador que não empolgava também. Várias vezes foi comentado aqui mesmo no blog, que os times do grupo do Grêmio na Libertadores eram meia-boca … um nacional desfigurado, um newells que sentia falta do Tata Martino e do Scocco … o melhorzinho era o Altetico Nacional com a faceirice colombiana que vai nos dar a classificação na Copa na 6a-feira!

    Vou te falar que pra mim é o contrário! Quero que acabe logo essa Copa pra voltarem de uma vez os jogos do Gremio! Quero ver se finalmente com os reforços e tempo de treinamento vamos ver um time que ganha de quem tem que ganhar e perde de quem tem que perder, sempre lutando até o fim … ao invés de ficar cambaleando, tropeçando nas próprias pernas e sempre se cagando de medo de perder … pra no fim perder como sempre.

  • Juliandrei 1 de julho de 2014 - 12:43 Responder

    …E, com ele, as atuações medíocres de atletas que só não perdem pra muitos de vocês, leitores, por terem tido oportunidades melhores…

    Isso é o que mais me dói na minha vida. jogo melhor que muitos.

  • JOSÉ ANTÔNIO DA COSTA 1 de julho de 2014 - 17:04 Responder

    eu sou mais os jogos do meu GRÊMIO…..

  • Adriano 1 de julho de 2014 - 17:32 Responder

    Curto os jogos da copa, melhor seria sem a seleção “canarinho” e o circo criado em torno dela, é bom assistir bons jogos de “sangue doce”. Quanto ao Grêmio, sempre uma incógnita, nos surpreende quando esperamos o pior e nos decepciona quando sonhamos com algo melhor. Acho o Matias Rodrigues e principalmente o Giuliano ótimos reforços, basta saber o que o frouxo (Sr Normal) que temos na casamata vai aprontar. Confesso que tinha mais saudades de rever o Grêmio após uma pausa quando era o NOSSO Grêmio e quando jogávamos na NOSSA casa (OLÍMPICO MONUMENTAL). Ver esse Grêmio no teatro do Humaitá não é nada empolgante.

  • FÁBIO GREMISTA 1 de julho de 2014 - 17:57 Responder

    Eu compreendo, mas é importante lembrar sempre: uma coisa é o Grêmio, outra, o Botafogo do Sul.

    Eu tenho nojo quando ligo a televisão para assistir o Grêmio e, de repente, lá está o Botafogo do Sul vestindo, indevidamente, uma camisa com o peso que tem.

    Significativa parcela de nós já viu um bocado quando o assunto é o Tricolor e, consequentemente, vai aprendendo um pouco sobre o tema que todos gostam de palpitar. Uma destas coisas é a diretoria e seus, inevitáveis, reflexos no desempenho em campo. Presenciamos a materialização de negócios que somente o conceito ‘erro estratégico’ não pode abarcar, pois foram cagadas mesmo, dignas de pessoas realmente burras, sem eufemizar.

    Quem conhece a história do Grêmio sabe que tivemos uma oportunidade de sermos, em termos de estrutura, tão grandes ou maiores que o São Paulo – um dos maiores clubes da América Latina nesse quesito. Mas aí veio o caso ISL e deixamos de avançar em patrimônio o acumulado de dez anos, pagando dívidas alheias e, portanto, deixando de crescer.

    Estamos, como instituição, parados há mais de uma década tentando pôr a casa em ordem. O reflexo da nossa ausência de títulos e do momento positivo do vizinho podem ser, com a devida ressalva ao trabalho alheio, postos nesta conta sem margem de erro.

    Contudo, já estivemos próximos até de grandes títulos nesse ínterim, mas a conquista sempre escapou porque a carência do clube estava maior do que em momentos anteriores, e ganhar nada mais é do que estar melhor preparado que todos os demais.

    Atualmente temos o caso OAS. Pelo que tenho acompanhado, parece que escapamos de um golpe que seria derradeiro. A revisão contratual parece ter retirado o clube de um caminho sem volta, abrindo margem, até, para uma eventual aquisição do estádio que antes, ainda que houvesse a cláusula contratual neste sentido, não parecia ser de interesse da construtora.

    Como disse, certa vez, Luiz Carlos Reche sobre este mesmo assunto: “o Grêmio é forte”. E é mesmo. Não sei se outro clube sobreviveria tendo que passar pelo que nós passamos e, apesar das nossas devidas e também, muitas vezes, injustas críticas, voltamos ao caminho certo.

    Eu só queria era um treinador “mais ou menos”, para dar aquela “ajeitada” no time. Um “melhorzinho” que o atual, tipo um Telê Santana… 😉

    De qualquer maneira, fica o nosso pedido: volta, Grêmio. Volta!

    Abraço!

  • LauroRM 1 de julho de 2014 - 23:34 Responder

    É verdade! Infelizmente essa é a nossa realidade. Essa copa tem nos mostrado uma coisa que deveria servir de exemplo a todos os treinadores do “deprimente” futebol Brasileiro. Vimos jogos que tinha tudo pra ser um fiasco, Honduras, Bósnia, Irã, Coreia, são seleções fracas e mesmo assim jogaram pra vencer, mesmo limitadas não faltou raça. E nosso futebol com esses treinadores que primeiro pensam em não deixar o adversário jogar, jogam na retranca, não se vê uma jogada ensaiada, um chute de longe. Só se vê chuveirinho. E ainda tenho que ver o comercial do SEBRAE com Muricy, Tite e Osvaldo falando em tática…

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