E o Renato Voltou!

E o Renato voltou. Voltou facinho, facinho porque era namoro antigo, namoro que não tinha acabado por falta de paixão. Namoro que foi atrapalhado por fatores externos à relação. Quando o Renato chegou em 2010, fiquei cabreiro, com os dois pés atrás. Achava ele muito mais motivador do que conhecedor de futebol, do que estrategista. Prefiro os estrategistas aos motivadores, nunca esqueço que quando o Felipão deixou o Grêmio ele disse que saía ele ou o time todo, porque ele não tinha mais coelhos pra tirar da cartola, os jogadores já esperavam que no intervalo ele chutasse um banco dentro do vestiário, nada mais que ele fizesse mexia com o time. Felipão é mais motivador do que estrategista. Na minha humilde opinião, motivadores têm validade curta, daí minha desconfiança.

Renato calou a minha boca (calou?) teve um semestre maravilhoso em 2010, tirou o Grêmio do rebaixamento e colocou na Libertadores, todos lembram disso. Mas aí veio 2011  e nada mais deu certo. O time perdeu peças importantes, não vieram reposições e logo começaram as invencionices e escalações absurdas e demonstrações de total falta de convicções.

Porque tamanha diferença entre 2010 e 2011? Um dos prováveis motivos – e quero jogar todas as minhas fichas nele-  foi a saída de Duda e entrada do Odone. Renato e Odone claramente não tiveram uma boa relação. Fato inclusive externado pelo Renato ontem em entrevista. Culpa do Odone, não sei, é provável que sim, sinceramente não quero me ater a isso, é fato de menor importância. O que me importa mesmo é que o Renato vem pra trabalhar com o Koff que ele respeita e estima e que o Koff não vai embora no final do ano. Esse é o fato novo que temos em relação à primeira passagem do Renato pelo Grêmio. E se o Renato é mais do que um motivador, podemos novamente ter um técnico que fique no cargo, ao menos, por duas temporadas.

Aposto em um 2013 melhor do que foi 2010. Favoritem