“Faz andá, meu… faz andá!”

0 Postado por - 7 de outubro de 2011 - Sem categoria

Conhecemos vários JARGÕES das canchas de futebol:
– Ó o ladrão!
– Tem visita!
– Começa, começa de novo!
– Tá em casa!
– Essa aí tem que ser nossa!
– Toca no fedor!
– Toca e sai, toca e sai, gurizada!

E por aí vai…

Talvez este que dá o título a esse post seja um dos mais difíceis de ser aplicado na prática. Tanto faz se for na pelada ou nos PROFISSA. Aprendi essa frase (somente a frase porque não jogo nada) com um colega de FIRMA, que já foi boleiro nas categorias de base do Imortal. Jogou até com o Dentuço Pilantra e bateu pênaltis em Mazaropi.

A bola precisa andar. Não é à toa que seja REDONDA e PAPUÇA. De preferência com velocidade e de maneira consciente. Fazia tempos que não via o Grêmio fazendo isso. No jogo contra o Santos (quarta-feira, 05/10/11), quando a defesa adversária se fechava de forma competente, o Grêmio fazia a bola andar. Voltava, tocava para um lado, tocava para o outro, pacientemente mas objetivamente. Notava-se claramente a VONTADE de chegar na GOLEIRA adversária a qualquer custo.

São méritos do coletivo. Julio Cesar, Escudero, Douglas, Marquinhos e Mário tem feito essa movimentação muito bem. Existem outros times, que não falarei o nome aqui, que ganharam títulos importantes nos últimos anos assim, fazendo a bola “ANDÁ”. Isso causa cansaço e fadiga, tanto física quanto emocional, no adversário.

Uma pena que Brandão anda isolado na frente. Ele sempre fica com dois zagueiros na cola, que por sinal, não é fina. O Rotho precisa arranjar uma forma de colocar um dos homens da meia mais próximo a ele.

Estamos no caminho certo. Espero que essa paciência para fazer a bola andar não vá para o limbo.

DÁLE!

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1 comentário

  • Cícero - CWB 7 de outubro de 2011 - 10:57 Responder

    Dalhe Menezes!
    Além de “Fazer a bola andá”, a notável melhora do nosso time, deve-se ao fato de estarmos errando pouquissimos passes.
    Veja dados do Cecconi:
    Douglas executou 26 passes (só errou 4); Marquinhos, 25 (6); Escudero, 28 (4). Além deles, os volantes tiveram praticamente o mesmo índice de passes executados, com maior acerto – por serem de curta distância: Fernando com 28 passes (2 errados) e Rochemback 26 (1).

    Estavamos errando muitos passes, básico do futebol.

    Grande abs!

    Cícero – Curitiba

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